ANO LETIVO 2014 / 2015
Explorações marítimas portuguesas - séc. XV e XVI
Países Lusófonos
Angola
País situado na costa ocidental africana
Retratos de Angola
1. Mulher mucubal
2. Mulheres himbas - Namíbia
7. Palanca Negra
12.05.2015
Português é a quinta língua da Net
Explorações marítimas portuguesas - séc. XV e XVI
É verdade!
Sabia que
dois terços do mundo foram descobertos pelos Portugueses?! Em menos de 100 anos
mudaram o mundo. Materializaram o sonho e modificaram...
Investigaram. Experimentaram.
Desbravaram. Deixaram o testemunho da sua presença. Trouxeram novas de sítios
que se julgavam inalcançáveis. Em menos de 100 anos mudaram o mundo. A esse
mundo deram novos mundos.Materealizaram o sonho e modificaram a noção de distância.
Fizeram crescer o comércio e o conhecimento científico. Anteciparam a história.
Ajudaram ao nascimento de novos países. Foram os primeiros cidadãos do mundo. E
se mais Mundo houvesse, teriam lá chegado.
1434 – Cabo Bojador
1471 – Equador
1488 – Cabo da Boa Esperança
1498 – Índia
1500 – Brasil
1513 – China
1522 – Austrália
1542 – Califórnia
1543 – Japão
1550 – Nova Zelândia
publicado em 19.05.2015Países Lusófonos
Angola
País situado na costa ocidental africana
Retratos de Angola
1. Mulher mucubal
2. Mulheres himbas - Namíbia
3. Mulher mumuíla
4. Mucua - fruto do embondeiro
5. Goiaba - fruto tropical
6. Embondeiro
7. Palanca Negra
8. Marimbas - instrumento tradicional angolano
12.05.2015
Português é a quinta língua da Net
De acordo com o estudo "Internet World Users by
Language" (Utilizadores da Internet no Mundo por Língua), o português
é usado por 121,8 milhões de cibernautas
em todo o mundo, o que significa menos de 5% dos mais de 2,8 mil milhões de
utilizadores de Internet estimados pela empresa.
As línguas mais usadas em todo o
mundo são o inglês e o chinês, muito à frente do
resto da lista, sendo que a primeira é a preferida de 28,6% dos utilizadores,
ou seja, de cerca de 800 milhões de pessoas, enquanto o chinês é usado por
23,2% dos cibernautas, o que representa quase 650 milhões.
A Internet World Stats baseia as
conclusões num estudo realizado no ano passado e adianta que, em 2013, a
Internet não era usada sequer por metade da população, ficando-se pelos 46,7%,
embora o crescimento do número de cibernautas tenha ultrapassado os 1500% entre
o ano 2000 e 2013.
Na lista das cinco línguas mais
usadas na Internet conta-se ainda o espanhol, que ocupa a terceira posição, sendo a preferida de
7,9% da população, enquanto o árabe se posiciona como a quarta língua mais
usada.
Segundo a empresa responsável
pelo estudo, o árabe é a língua usada por mais
de 135 milhões de cibernautas, embora a penetração da internet na população não
chegue aos 40%. O crescimento da utilização da internet no mundo árabe foi o
que apresentou um "salto" maior desde o ano 2000, já que ficou perto
dos 5.300%.
Na restante lista das 10 línguas
mais usadas na rede encontra-se o japonês, em sexto lugar, escrita por "apenas" 3,9%
da população cibernauta (109 milhões de pessoas), seguido do russo, que é
preferido por 3,1% dos utilizadores, ou seja, por 87,4 milhões de pessoas.
A oitava posição é ocupada pelo alemão, usado por 2,9% dos 2,8 mil
milhões de utilizadores de internet, enquanto a língua francesa é a nona mais usada, apesar de a penetração da
internet ser a menor da lista: 20,9%.
O último lugar da lista
das 10 línguas preferidas pelos cibernautas é ocupado pelo malaio,
usado por 2,7% dos cibernautas de todo o mundo, escolhido por 26,6% dos 284,1
milhões de pessoas que falam esta língua em todo o mundo.
A Internet Wold Stats adianta
ainda que 440 milhões de utilizadores de internet usam outras línguas, o que
representa cerca de metade da soma de cibernautas que falam inglês ou chinês.
Lusa 02 outubro 2014
20.01.2015
800 Anos de Língua Portuguesa
800 anos de uma grande língua, a terceira do Ocidente, em crescimento em todos os continentes, uma das mais faladas no mundo e a mais usada no hemisfério Sul.
Vejamos o que a lusofonia tem em comum.
PORTUGAL
Da minha língua vê-se o mar.
Vergílio Ferreira
BRASIL
A língua e eu somos um casal de amantes que juntos procriam apaixonadamente (...)
João Guimarães Rosa
CABO-VERDE
(...) O crioulo é a minha língua materna e paterna e o português é a minha língua fraterna e eterna. (...)
não consigo conceber nada, nem me conceber, sem a língua crioula, e não consigo conceber a língua crioula sem o português.
Mário Lúcio Sousa
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
(...) O português, em São Tomé e Príncipe, é algo de bonito, é cantado. Vem do crioulo, que muitas vezes subverteu a norma, a estrutura da frase. Pode tornar-se incompreensível para um falante que não seja são-tomense. (...)
Albertino Bragança
MOÇAMBIQUE
(...) nós, aqui na mais meridional esquina do sul, (...) vamos criando uma língua apta para o futuro, veloz como a palmeira, que dança todas as brisas sem deslocar seu chão.
Língua artesanal, plástica, fugidia a gramáticas. (...) Lembro a camponesa da Zambézia. Eu falo português corta-mato, dizia. (...)
Mia Couto
GUINÉ-BISSAU
(...) a Língua não se importa que façam voar em vozes e falas, que a enrolem em pergaminhos, folhas simples ou papel reciclado; o certo é que em silêncio ela grita (...)
Odete Semedo
ANGOLA
Depois da Língua conquistadora, a língua conquistada virou raiz reprodutora - arma e fogo artificial; embrião e simultânea gravidez. (...) As Línguas faladas e escritas, e as sonhadas, e as censuradas, nunca foram pertença de ninguém. (...)
Ondjaki
TIMOR LESTE
(...) A língua portuguesa dos timorenses será uma língua entre o Tétum e a língua portuguesa. (...) A Língua Tétum funciona em metáforas. Eu quando digo "praia", em língua portuguesa, em Tétum eu digo "tasí-ibun", (significa) "boca do mar". Como construir esta língua portuguesa dos timorenses utilizando em vez de praia "boca do mar"? Em vez de dizer vou à praia, que é uma coisa tão sem jeito, "vou até à boca do mar". (...) Não é maravilhoso? (...)
Luís Cardoso
28.10.2014
Português, língua de ciência
O Português é também, tem sido, uma língua de ciência. Por vezes são os
escritores que falam de ciência...Outras vezes são cientistas que escrevem em
bom Português, num Português literário.
O poeta Luís de Camões (que dá o nome ao Instituto que, em Portugal, pugna
pela defesa internacional da língua portuguesa) falou de astronomia n'Os Lusíadas, apresentando o sistema ptolemaico. E Álvaro de Campos, o heterónimo do poeta
Fernando Pessoa mais seduzido pelo poder da técnica, chamou a atenção para as
semelhanças entre arte e ciência.
O Português começou a ser língua
de ciência quando a ciência moderna despontou, nomeadamente nos séculos XV e XVI. Foi nessa mesma
época que os Portugueses empreenderam os descobrimentos marítimos. Foram
precisas ciência e tecnologia para descobrir os caminhos do Oriente. A ciência
foi precisa para orientar os barcos pelos astros no alto mar. E a técnica foi
precisa para aperfeiçoar o barco mais usado – a caravela – e para levar a bordo instrumentos que permitiam a
localização no mar – o astrolábio.
Talvez o maior cientista
português de todos os tempos tenha sido Pedro
Nunes, o matemático e “cosmógrafo-mor” do rei D. João III, que, no século
XVI, viveu na Universidade de Coimbra,
uma das universidades mais antigas da Europa já que foi fundada no final do
século XIII (há um grupo das mais antigas universidades do mundo, que inclui a
de Praga, e que se intitula “grupo de Coimbra”).
A caravela foi uma embarcação criada pelos portugueses e usada
durante a época dos descobrimentos nos séculos XV e XVI. Era uma embarcação
rápida, de fácil manobra, capaz de bolinar e que, em caso de necessidade, podia
ser movida a remos. Com cerca de 25 m de comprimento, 7 m de boca e 3 m de
calado deslocava cerca de 50 toneladas, tinha 2 ou 3 mastros, convés único e
popa sobrelevada. As velas latinas (triangulares) permitiam-lhe bolinar
(navegar em ziguezague contra o vento).
Ensino da Língua Portuguesa cada vez mais popular na Rússia
A língua de Camões não pode
competir na Rússia com o inglês, chinês ou espanhol, mas é cada vez maior o
número de russos que estuda português e o crescimento não é maior devido à
falta de infraestruturas e apoios.
A língua portuguesa é lecionada
em várias universidades e escolas superiores de Moscovo e São Petersburgo, bem
como de cidades como Kazan, Rostov no Don e Petegorsk.
Porém, o maior número de russos
frequenta escolas e cursos privados em Moscovo que não têm as condições
necessárias para responder à grande procura.
"Em relação às perspetivas,
acho que o crescimento que temos tido até agora é para continuar. Acredito que
haverá cada vez mais pessoas que vão querer aprender a língua de Camões",
declarou à Lusa o português Stanislav Mikos, diretor da instituição social
Centro Cultural Português na Rússia.
"Num futuro próximo, iremos
sentir falta de professores preparados para ensinar português na Rússia. Vamos
também ter problemas a nível de instalações porque, nas que temos, não cabem
todos os interessados. Além disso, vamos tentar abrir centros noutras
cidades", disse Mikos.
Mais de 1.600 alunos estudam português nas escolas chinesas de Macau
Um total de 1.641 estudam no
atual ano letivo a disciplina de português nas escolas chinesas de Macau, disse
hoje a diretora do Centro de Difusão de Línguas Tam Ho Chan.
De acordo com a mesma
responsável, entre as escolas privadas de Macau, 16 estabelecimentos de ensino
ministram a língua portuguesa, num processo apoiado pelos Serviços de Educação
de Macau que envia os professores às escolas e promove outras atividades de
apoio e incentivo à aprendizagem da língua.
Os números do atual ano letivo
são ligeiramente superiores aos verificados em 2011/2012 quando estavam
inscritos 1.383 alunos, menos uma centena de estudantes que no ano lectivo 2010/2011.
Tam Ho Chan e outros responsáveis
dos Serviços de Educação, salientaram que Macau, como ponte de ligação entre a
China e os países de língua portuguesa, pretende ter o maior número de pessoas
a falar português e por isso existem vários projetos para diversos setores e a
disponibilidade de apoio para quem pretende estudar em Portugal.
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China apoia português como língua de trabalho na ONU
A China apoia o reconhecimento do português como língua de trabalho da ONU, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado.
“A seu tempo teremos o apoio da China para que o português seja reconhecido como língua de trabalho do sistema das Nações Unidos”, disse Luís Amado.
O apoio foi manifestado durante um encontro do ministro português com o seu homólogo chinês, Yang Jiechi, em Pequim.
“Há uma grande procura pela aprendizagem do português em toda a China, não só em Macau, mas também em Pequim e outras regiões”, disse Luís Amado.
O ministro português defendeu um “maior investimento do Estado” na promoção do ensino da língua portuguesa e a “abertura de mais espaços geo-políticos à presença e influência de Portugal”.
O ensino do português na China, que há apenas uma década estava confinado a três universidades (em Pequim, Xangai e Cantão), está hoje implantado numa dezena de cidades.
Devido às crescentes relações da China com os países lusófonos, sobretudo Angola e Brasil, só em Pequim há cinco universidades com licenciaturas em português.
http://diariodigital.sapo.pt/
Canadá: Português é oficialmente reconhecido nas escolas da Colúmbia Britânica - António Braga
http://diariodigital.sapo.pt/
Canadá: Português é oficialmente reconhecido nas escolas da Colúmbia Britânica - António Braga
26 de Maio de 2010
Otava, Canadá, 26 Maio (Lusa) - O secretário de Estado das Comunidades, António Braga, indicou hoje à agência Lusa que a língua portuguesa obteve reconhecimento oficial no sistema educativo da província canadiana da Colúmbia Britânica, com efeito já a partir de Agosto.
"Fui informado pelo governo canadiano de que a língua portuguesa foi certificada, passando a ser reconhecida como crédito [curricular] nas escolas secundárias na Colúmbia Britânica, o que entrará em vigor já em Agosto", declarou à Lusa António Braga, em Vancouver, onde hoje termina uma visita de trabalho de dois dias.
"Esta certificação é um elemento de grande motivação para a aprendizagem da língua portuguesa, não só por parte dos luso-descendentes como de todos aqueles que queiram aprender uma segunda ou terceira", enfatizou.
Congo passará a ensinar português nas escolas - 04 de junho de 2010
Os governos de Portugal e da República do Congo (também conhecido como Congo-Brazzaville) assinaram em Lisboa um acordo que prevê que, a partir de 2011, a língua portuguesa seja ensinada nas escolas do país africano.
O Congo, que tem o francês como língua oficial, fica próximo de Angola e de São Tomé e Príncipe, duas ex-colónias portuguesas, e os três países pertencem à mesma comunidade económica, a Comunidade Económica dos Estados da África Central.
"Nós pretendemos aproximar-nos dos nossos vizinhos", explicou Basil Ikoubéké, ministro dos Negócios Estrangeiros do Congo. Segundo ele, no início o ensino da língua será experimental e os primeiros a aprender o idioma serão diplomatas congoleses. O governo português enviará professores para o país.
Para o ministro português Luís Amado, a decisão do governo congolês reflete o aumento da importância da língua portuguesa. "A língua portuguesa tornou-se uma língua incontornável na vida africana", avaliou.
“O idioma português não é a língua dos moçambicanos. Mas, em contrapartida, ela é a língua da moçambicanidade.”
No passado dia 5 de Maio comemorou-se em Maputo o Dia da Língua Portuguesa e Cultura da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Um dos grandes escritores contemporâneos africanos de literatura de expressão portuguesa, e o mais consagrado de origem moçambicana, Mia Couto, considera que 36 anos após a sua independência, com cerca de 40% da população a falar português, “apenas uma das nações de Moçambique já vive na lusofonia”, e defendia, em 2001, que “o idioma português não é a língua dos moçambicanos. Mas, em contrapartida, ela é a língua da moçambicanidade.”
Instrumento de dominação ou troféu da independência?
Se em 1975, cerca de 80 por cento dos moçambicanos não falavam português, fala-se hoje mais português em Moçambique do que se falava na altura da Independência.
Há 30 anos, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), ainda na guerrilha anticolonial, viu no idioma lusitano uma arma para a unificação do país e a construção da Nação. Aquele instrumento que servira a dominação colonial se convertia, nas mãos dos nacionalistas, no seu contrário - um troféu de guerra, um pilar de afirmação.
O primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel, em finais de 1975, num comício no Estádio da Machava, na então cidade de Lourenço Marques (hoje cidade de Maputo) pronunciou as seguintes palavras:
· outros dirão mas a língua ainda é portuguesa. É preciso utilizar a língua do inimigo. A língua portuguesa agora já mudou de conteúdo, não é aquele português que era falado pelo senhor Governador em Moçambique. Deve ser o nosso português de moçambicanos.
Um português particular
Embora os dados existentes ilustrem que a maioria dos moçambicanos se comunica através das 43 línguas nacionais, a língua portuguesa é considerada como um dos elementos de Unidade Nacional. Segundo Mia Couto “o governo moçambicano fez mais pela língua portuguesa que séculos de colonização (…) seu próprio interesse nacional, pela defesa da coesão interna, pela construção da sua própria interioridade”. Num debate realizado no Centro Cultura Brasil-Moçambique a propósito do 5 de Maio o ministro da Cultura, Armando Artur, reafirmou que a língua portuguesa faz parte do património linguístico de Moçambique, coabitando com as línguas nacionais:
· Com o advento da Independência Nacional, ela viu o seu prestígio mais reforçado com a sua adopção como um elemento de Unidade Nacional, passando, deste modo, a ostentar o estatuto de língua oficial em Moçambique.
· O governante e escritor moçambicano acrescentou que cada vez mais os moçambicanos apropriam-se da língua portuguesa através de um processo de interacção, entre esta e as línguas nacionais, atribuindo-lhe marcas e aspectos próprios, que se consubstanciam em novas palavras e novas expressões.
Porém este elemento de Unidade é questionado por vários quadrantes da sociedade. Já em 2009, num comentário a um artigo do blog Moçambique para Todos, Elisio Fonseca apontava:
Em nome da “unidade nacional” o nosso governo colocou um manto sobre a nossa cultura, menosprezando o ensino das línguas, hostilizando todos os nossos valores culturais. Há linguistas que consideram isto um erro tremendo. Para eles, a capacidade de um adolescente moçambicano em aprender uma língua estrangeira, seja o português ou o inglês, mede-se pelo domínio que tem da língua nativa. Sem esta base sólida, argumentam, torna-se mais difícil essa aprendizagem. Mas o erro foi feito, e hoje reflecte-se no nível do português falado entre muitas camadas da nossa sociedade.
Max Coutinho, do blog Etnias, dá um exemplo de “inexactidão recorrente” que reflecte esse “nível” mencionado por Fonseca no uso da língua oficial:
· Os cidadãos de Maputo, tanto em solo nacional como na diáspora, confundem os verbos Ir (deslocar-se de um lugar para outro para lá ficar; afastando-se) e Vir (transportar-se para cá).
Fátima Ribeiro, Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, comenta:
· O Português falado em Moçambique é diferente do falado noutros países lusófonos. Nós estamos a construir o nosso Português que tem várias influências das nossas várias línguas maternas e também do inglês. É um Português que, em termo de vocabulário, gramática e estrutura, é diferente naturalmente.
A decisão de Moçambique em ratificar o Acordo Ortográfico, que pretende unificar o português falado nos países que o têm como língua oficial, tem estado em análise há mais de dois anos. Na blogosfera, muitos questionam se “vale a pena gastar 111 milhões USD para alterar a língua”.
Ao mesmo tempo, nos últimos anos, Moçambique tem vindo a introduzir as línguas nacionais no sistema de ensino para o desenvolvimento da educação no país. Presentemente, existem 300 escolas a leccionar em duas línguas e estão a ser testadas mais 16 línguas nacionais.
O Presidente da Guiné-Equatorial promulgou o decreto que estabelece o português como 3ª língua oficial do país, um dos requisitos exigidos para poder integrar a CPLP.
O decreto assinado pelo Presidente Teodoro Obiang, no poder desde 1979, clarifica que as línguas oficiais da Guiné-Equatorial, que nos últimos meses tem intensificado os seus esforços diplomáticos para aderir à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) como membro de pleno direito, «são o espanhol, o francês e o português».
O diploma presidencial, que vem na sequência da aprovação em Abril de 2011 pelo Parlamento daquele país, explica que a «inclusão do português como língua oficial no país contribuirá positivamente para aumentar a cooperação no contexto afro-ibérico e luso-hispânico de nações».
29 de junho de 2011 · Suplemento do JL n.º 1063, ano XXXI
O Instituto Camões vai criar, com o apoio da comunidade luso-descendente, um Centro de Língua e Cultura na cidade de Toronto, no Canadá, onde a língua portuguesa será ensinada não apenas aos luso-descendentes, mas a todos os que queiram aprender o português como língua estrangeira.
O Centro de Língua e Cultura do Instituto Camões integrará uma biblioteca e uma escola para o ensino do Português, e será instalado numa zona «muito portuguesa» de Toronto.
Segundo a coordenadora do ensino do Português no Canadá, Ana Paula Ribeiro, «toda a parte didática e pedagógica vai estar a cargo do Instituto Camões», mas em termos financeiros, este projeto vai contar com o apoio de um empresário luso-canadiano.
Ana Paula Ribeiro explicou que o projeto «abrange agora os níveis do infantário às universidades e irá implementar a nova ótica do ensino como língua estrangeira, abandonando o modelo de ensino como língua materna», que domina ainda as escolas comunitárias.
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