PPT2010/2011

As nossas marcas 2013 / 2014



A equipa pedagógica dos cursos de PFOL iniciou o ano letivo corrente com um total de 11 turmas ( 10 turmas de nível A1 / A2 e 1 turma de B1 / B2). 
Os nossos formandos são oriundos de diversos países, muitos deles de paragens longínquas, e falantes de línguas muito afastadas da língua portuguesa. Mas todos têm algo em comum - a vontade de, num futuro próximo, poderem falar e escrever em português. 

A todos os formandos desejamos um feliz ano letivo e que, através deste blogue, possam dar a conhecer a cultura do seu país.

                       A equipa pedagógica dos cursos de PFOL


Um dos objetivos deste blogue é dar a conhecer alguns dos textos escritos pelos nossos formandos e que poderão servir de modelo. Nestes textos os formandos aplicam o novo léxico temático e as competências gramaticais previstas nos dois referenciais dos cursos de PFOL. 

TURMA PPT 7 - Nível A1/A2 - O Utilizador Elementar no País de Acolhimento

Objetivo - Identificar-se e fazer a sua caracterização pessoal

1. O meu nome é Anna Katariina Tuttanen. A minha nacionalidade é finlandesa e a minha língua materna é o finlandês. Tenho 35 anos e moro em Lisboa com o meu marido. Ele é lisboeta e não temos filhos. O local do meu nascimento é Parvoo, na Finlândia e o dia do meu aniversário é 17 de Fevereiro. Como habilitações literárias tenho um mestrado em teologia, que obtive numa  Universidade da Finlândia. Sou jornalista.
Não sou filha única. Tenho dois irmãos que vivem na Finlândia. Um dos meus irmãos tem filhos, por isso tenho três sobrinhos e a mãe deles é minha cunhada.

Anna Katariina Tuttanen- país: Finlândia   

2. O meu nome é Maryna e o meu apelido é Vysotchenko. tenho 37 anos e a minha data de nascimento é 11 de Julho de 1976. Eu sou da Ucrânia, mas o meu local de nascimento é Sochi, na Rússia. A minha nacionalidade é portuguesa, mas a minha língua materna é o russo. Como habilitações literárias tenho tenho uma licenciatura em Direito. Moro em Lisboa e faço o serviço de porteira no prédio onde moro. Sou casada e tenho uma filha. Ela chama-se Elizaveta-Maria e tem 8 anos. Ela está no 3º ano da escola primária Vitor Palla. A Liza faz anos em Outubro. É boa aluna e também está a aprender a tocar piano. Gosta de competir nas danças desportivas e ambas temos alguns interesses iguais - gostamos muito de cantar e de ler livros. 
Já vivo em Portugal há treze anos. Na Ucrânia, vive o meu pai e os meus dois irmãos. a minha mãe faleceu há oito anos. Atualmente o meu pai é reformado e durante muitos anos foi eletrecista. A minha mãe foi farmaceutica. Um dos meus irmãos é soldador e o outro é motorista.
O meu marido é ucraniano e tem 37 anos. Tem um curso superior, mas agora, em Portugal, faz serviços de pintura. 
A minha estação do ano preferida é a primavera, porque nesta época a vida dos seres vivos, das flores começa de novo. Não faz frio como no inverno e também não faz muito calor como no verão. Às vezes chove demasiado, mas depressa o sol brilha e podemos repirar profundamente os aromas da primavera. 

Maryna Vysotchenko - país: Ucrânia 
  
Objetivo - falar sobre o bairro ideal  

1. Gostava de viver numa casa pequena junto do mar. Gostava de viver num bairro com muitos jardins e muita natureza. Nesse bairro, que fica no centro da cidade, deve haver
 um grande centro comercial e ao lado deste  alguns cafés e restaurantes. Nestes cafés, ninguém pode fumar e atrás do centro comercial devem ficar os correios. No centro do meu bairro deve existir uma grande praça e no centro desta, deve haver uma estátua. 
Perto da cidade onde fica o meu bairro há muitos castelos e lugares históricos e muitas praias. É  numa dessas praias que fica a minha casa ideal. 

Kristel Lellep - país: Estónia  

Objetivo - falar sobre a casa dos seus sonhos

1. A casa dos meus sonhos é uma casa de campo com vista para o pinhal e que não fica longe de um lago. A casa fica a cerca de 15 minutos da cidade onde se encontram todas as infraestruturas necessárias. A moradia é térrea e tem dois quartos com roupeiro. Um quarto é de casal e o outro é de solteiro. O chão dos quartos é de madeira, de preferência, de cortiça. A casa tem uma suite que tem a função de ser quarto de hóspedes. A sala tem muita luz, lareira e uma televisão com um ecran grande. A casa de banho é completa e a cozinha totalmente equipada. o chão e as paredes da cozinha e da casa de banho são de azulejo com motivos diferentes. As janelas são grandes e têm vidros duplos. A casa tem aquecimento central. O que distingue a casa é o hall de entrada que tem na parede principal um poster com uma vista linda do oceano, uma praia com palmeiras. Tudo em tons de azul e verde. Na outra parede do hall há um espelho grande com uma forma oval.
A casa fica inserida num lote de terreno com cerca de 300 metros quadrados. À volta da casa existe um jardim com muitas flores. Numa das partes do quintal também há uma churrasqueira.  Na casa há ainda uma piscina e uma garagem. O piso do jardim e do quintal é como o da calçada portuguesa.
Adoro esta casa! 

Maryna Vysotchenko - país: Ucrânia 

Objetivo - falar sobre a rotina do fim de semana 

1. Ao fim de semana, eu nunca me levanto muito tarde. Adoro os momentos tranquilos em casa, com uma chávena de chá, a luz do amanhecer e o silêncio sem o barulho da rua. Tenho tempo para pensar.
Um pouco mais tarde tomo o pequeno almoço com o meu marido, que gosta de dormir mais. 
Se decidimos sair e almoçar fora de casa, normalmente faço um petisco para comer depois de um passeio à praia, ou talvez na área de Sintra, ou na Serra da Arrábida. Ver a tranquilidade da natureza ajuda-nos a descansar. Sinto-me muito feliz quando vejo flores diferentes, e em Portugal isso é possível durante todo o ano.
À noite, no fim de semana, jantamos normalmente em casa, mas às vezes encontramo-nos com amigos num restaurante. Às vezes vemos futebol ou séries inglesas na televisão. 
Aos domingos almoçamos com o meu sogro e a mulher dele.
Quando não temos responsabilidades ou trabalho para fazer, o fim de semana é só para descansar. 

Anna Katariina Tuttanen- país: Finlândia 

2. Ao fim de semana, levanto-me tarde e faço tudo calmamente, sem pressa. Acordo por volta das 10:30 e tomo o pequeno almoço. Como fruta e flocos de aveia. Depois do pequeno almoço, costumo ir para a internet. Vejo as notícias, leio informações sobre arte, literatura... e costumo também conversar um bocadinho com os meus amigos. De vez em quando almoço fora. Prefiro a comida feita em casa. À tarde, às vezes, encontro-me com os meus amigos no café: bebemos um café, tomamos uma cerveja e conversamos. Às vezes, ao sábado saio com eles e vou dançar. O domingo é o dia do descanso, "o dia santo". Aos domingos, normalmente, fico em casa.: estudo língua portuguesa, leio textos em português, vejo um filme ou ouço música.
No fim de semana, quando o tempo está bom, treino no jardim da Alameda Dom Afonso Henriques, que fica perto da minha casa. 

Théa - país: Geórgia  

3No sábado eu levanto-me às 10:00, tomo um duche e depois tomo o pequeno almoço. Saio para o parque com a minha cadela durante uma hora. Faço desporto durante uma hora e meia, tomo um copinho com o meu namorado e ouço música. Muitas vezes, à tarde vou com o meu namorado a uma inauguração de uma exposição de arte. Todas as noites, por volta das 19:00 saio com a minha cadela para o parque onde brincamos uma hora. Mais tarde janto e depois vejo um filme. No domingo, eu levanto-me às 11:00 e tomo o pequeno-almoço: ovos moles com pão e sumo de uva. 
Como gosto de passear num jardim ou num parque, muitas vezes passeio no Jardim da Gulbenkian ou no Parque Eduardo VII onde aproveito para visitar a Estufa Fria.

Dana - país: Roménia 

4. O meu marido é o Sabin. Ele acorda, cinco dias por semana, às 6:00 da manhã. Durante 15 minutos, lê no Ipod. Toma um duche e  lava os dentes. O Sabin nunca toma o pequeno-almoço em casa. Às 6:30 apanha o autocarro para o trabalho. Ele trabalha em dois hotéis todos os dias. Quando chega ao trabalho, toma o pequeno-almoço. Ele trabalha das 7:00 às 13:00. Almoça sempre à uma hora e depois do almoço, trabalha até às 14:00. Sai do trabalho às 14:15 e vai para casa de autocarro.

Ramina - país: Nepal 

5. Ao sábado de manhã, costumo levantar-me às 8:15. Tomo um duche, penteio-me e preparo o pequeno-almoço para a minha filha. Às 10:00 começo a trabalhar. Ao meio-dia almoço em casa, limpo a casa, leio as revistas e os jornais, vejo as notícias na internet. 
Ao sábado à noite, passeio e passo o tempo com a família. Às vezes, ao sábado, eu tenho outro horário de dia. Quando a minha filha tem o campeonato das danças desportivas em algum local do país, costumo levantar-me às 8:00. da manhã. Também acordo a minha filha às 8:15 e fazemos a nossa higiene pessoal. A seguir, vestimo-nos e vamos para a cozinha. Entre as 9:00 e as 9:30  tomamos o pequeno-almoço. Costumamos comer pão com fiambre e queijo ou bolachinhas e beber chá de limão. O meu marido chega do trabalho e nós saímos de casa, no nosso carro, para o campeonato. Durante a viagem costumamos ouvir música ou resolver uns problemas de matemática com a minha filha. Cerca de uma hora antes do início da competição, almoçamos num café. Normalmente comemos uma sopa e alguma fruta. 
Mais tarde, lanchamos, esperamos os resultados do Campeonato e logo a seguir voltamos para casa, jantamos e deitamo-nos. Ao domingo, levanto-me mais tarde, normalmentew às 10:00. Tomo um duche, penteio-me, visto-me e preparo o pequeno-almoço para a minha família. Depois do pequeno-almoço, lavo os dentes e vou passear com a minha filha para o parque ou vou com a família visitar um museu ou para um local que escolhemos no dia anterior. 
À noite eu costumo ficar em casa, leio livros, vejo as notícias na internet ou na televisão. Às vezes, converso com os meus familiares ou com os meus amigos no skype.
É assim que eu passo os meus fins de semana. As atividades de fim de semana também dependem das estações do ano. Quando o tempo está bom, passamos mais tempo fora de casa, e o contrário, se o tempo está mau.

Maryna Vysotchenko - país: Ucrânia 

Objetivo: falar dos seus hábitos alimentares

1. Na Roménia comemos três vezes por dia: o pequeno-almoço, o almoço e o jantar. Geralmente para começar bem o dia, cheio de energia, comemos: pão, ovos, presunto, manteiga, chá ou café. Às 14:00 almoçamos. Comemos sopa e um prato principal: carne com batatas.Às 20:00 jantamos, normalmente, alguma coisa muito ligeira e uma peça de fruta.
Geralmente, no meu país comemos muito pão, batatas e carne de porco. Raramente comemos peixe e arroz. Um prato típico da Roménia é o Sarmale. Os ingredientes do sarmale são: repolho, cebola, pimenta vermelha e muita carne de porco com um pouco de arroz. Esta comida come-se com natas.
Os romenos fazem muito bolos com natas, que são deliciosos. Nós gostamos de comer bolos todos os dias. Fazemos bolos diferentes, como os que levam creme de chocolate e frutas secas. 

Dana - país: Roménia 

2. Os ucranianos levantam-se normalmente entre as 6:30 e as 7:30. As pessoas tomam o pequeno-almoço em casa. Eu não posso dizer que os ucranianos comem a mesma coisa que os portugueses ao pequeno-almoço. Ao pequeno-almoço podemos tomar chá e comer pão, podemos comer cereais com iogurte, mas eu conheço muitas pessoas que gostam de comer muito de manhã. Podem comer batatas, sopa, panquecas, carne, omeletes e muitas outras coisas. Eu, antigamente, também gostava de comer muito de manhã.
À hora do almoço, que é geralmente entre as 12:00 e as 14:00, os ucranianos comem em casa, mas as pessoas que não podem comer em casa, comem num restaurante ao pé do trabalho.
Nós temos três pratos. Primeiro a sopa ou "borsch", a seguir temos o prato principal, que pode ser carne com esparguete ou arroz, peixe e outros pratos. Em terceiro lugar temos a sobremesa.
O jantar é entre as 18:00 e as 19:00 horas e normalmente é uma refeição completa.

Viktoriia Portna

Objetivo: falar da rotina diária antes de chegar a Portugal 


1. No meu país eu trabalhava como economista no Centro de Emprego. Gostava do meu trabalho, de tudo, menos do meu ordenado. Naquela altura a minha filha era pequena e nós passávamos muito tempo juntas. Visitávamos outras cidades. Visitávamos a capital do nosso país Kiev, a capital da Rússia - Moscovo, apanhávamos sol nas praias que ficam no sul da Ucrânia. Ensinava muita coisa à minha filha e ela tinha muito interesse em aprender. Depois fui obrigada a deixar tudo isso e a imigrar para Portugal.

Oksana Myskiv - país: Ucrânia

2. Quando eu vivia na Ucrânia, eu trabalhava como financeira num banco. Costumava ir a pé para o trabalho. Naquele tempo eu vivia em casa dos meus pais e costumava levantar-me cedo. Praticava muito desporto.
Aos sábados, eu e a minha mãe fazíamos compras no mercado e limpávamos a casa. Aos domingos, eu gostava de andar de bicicleta ou de fazer um piquenique com os meus amigos.
Antigamente eu gostava de viajar muito e quando tinha férias, costumava passar o tempo no mar. Apanhava sol na praia, nadava e passeava à beira-mar.

Ulyana Pylyptsiv - país: Rússia 

3. Eu nasci e vivi a minha vida toda na Estónia antes de vir para Portugal. Sou de uma cidade muito pequena onde todos se conhecem. Costumava viver com o meu pai e o meu irmão. Depois do 12ª ano fui para a faculdade noutra cidade, Tartu, onde tirei um curso de fisioterapia. Depois da faculdade trabalhei no hospital da minha cidade, de que eu gostava muito.
No meu tempo livre jogava ténis, desde os meus 17 anos, e nos fins de semana participava em torneios. Costumava visitar a minha família e, no inverno, gostava de viajar para sítios quentes porque não gosto de frio. No verão, costumava estar muito tempo ao ar livre, na natureza e costumava passear com os meus amigos. Ia com eles ao cinema e ao café.

Kristel Lellep - país: Estónia 

4. Quando eu vivia no meu país, estudava na Faculdade de Medicina. Eu morava com os meus avós numa cidade agradável. A minha casa tinha um jardim muito bonito e grande. No jardim plantava tomates, pepinos, beringelas, cebolas, alhos, etc. Tinha uma pequena horta. também tinha um cão preto e branco, o Houdyni.
Quando eu vivia na minha cidade, eu andava de bicicleta todos os dias e todos os domingos eu e os meus amigos fazíamos um piquenique fora da cidade, na montanha.
na Roménia há praias, mas não perto da minha cidade, Timisoara. O Mar Negro fica a 500 km de Timisoara.
Eu não ia para a praia na Roménia, mas ia para a montanha. Todos os anos eu e os meus pais visitávamos outra região da Roménia. Há 5 anos visitámos os Mosteiros da Moldávia. Foi uma viagem muito agradável, onde conheci muitos lugares bonitos e pessoas acolhedoras. 

Dana - país: Roménia

5. Quando morava em Roma, ia sempre para o trabalho de manhã. Ia poucas vezes à tarde. Dava aulas de motricidade numa escola estatal. Ali ficava a minha casa e a dos meus irmãos que moravam todos juntos. Ao domingo costumava andar de bicicleta nos parques da cidade. Roma tem muitas zonas verdes públicas onde se pode passear, andar de bicicleta ou fazer outras atividades. À noite costumava ir a uma pizzaria com os meus amigos. Jantávamos e, depois, dávamos um passeio. 

Marina Posca - país: Itália 

6. Quando eu vivia no meu país, estava a estudar. Estudava na Universidade de Artes em Iasi. Nesta cidade, eu morava com uma amiga que tinha um cão. Quando eu lá vivia, o cão era um cachorro. Às vezes, de manhã, ele fazia barulho porque queria passear no parque. Muitas vezes eu saía com ele antes de ir para a universidade. Esta ficava muito longe da minha casa. Ia sempre de autocarro e, normalmente, passava todo o dia no atelier e nas aulas. Mas quando estava bom tempo, passava horas a falar com os colegas no jardim.
No fim de semana saía, ia aos bares com os meus amigos. Muitas vezes ficávamos a dançar até tarde.
Nas férias visitava sempre os meus pais, porque não vivia com a minha família. Quando estava em casa deles não fazia nada. Passava todo o dia a dormir, comia bem e conversava com os meus pais. Quando vinha de casa deles tinha sempre muita energia.
Na Roménia fazia sempre muito frio no inverno. Normalmente havia neve. Eu passava três meses (Dezembro, Janeiro e Fevereiro) em casa. Não gostava desta estação do ano porque não podia passear no parque, e também não podia ficar com os colegas no jardim da universidade.

Alexandra Budianu - país: Roménia

7. Quando eu morava na Ucrânia, vivia numa cidade pequena com a minha mulher e a minha filha. Nós tínhamos uma loja pequena onde vendíamos produtos alimentares e bebidas alcoólicas.Era a minha mulher que passava a maior parte do tempo na loja. Às vezes eu ajudava. Quando a minha filha era pequena, a minha mãe tomava conta dela. Eu trazia a mercadoria para a loja e trabalhava como motorista de táxi. no fim de semana, nós íamos até um bosque e pescávamos. Era, assim, que nós passávamos o verão. No inverno esquiávamos e patinávamos no gelo. Era muito divertido.
Como temos muitos amigos na Ucrânia, sentimos muito a falta deles.

Petro Tkach - país: Ucrânia

8. Quando eu vivia no Nepal, eu era muito bonita. Era baixa. O meu cabelo era comprido, preto e muito bonito. As minhas amigas todas gostavam do meu cabelo. Vestia sempre kurta e sari. Gostava de ir ao cinema e de fazer piqueniques com as minhas amigas. Fazia muitas coisas naquela época. Quando tinha um casamento, comprava um sari novo; trabalhava com gosto no escritório; comia comida tradicional, comia sempre Momo, que era um prato delicioso; ajudava sempre a minha mãe a cozinhar, pois ela cozinhava muito bem. Eu e o meu pai víamos televisão juntos, pois gostávamos muito de ver futebol. Também estudava e gostava de ler romances. Lembro-me muito bem que quando cozinhava, punha sempre música indiana e dançava com o meu irmão. Passeava muito com a minha família. Lembro-me de visitar Pokhara. Gostei muito e tirei muitas fotografias. 

Ramina: - país: Nepal  


Objetivo: falar  sobre as memórias/recordações do meu país

1. O meu país, a Finlândia, tem quatro estações do ano completamente diferentes. 
Quando eu lá vivia, costumava ver os sinais das mudanças das estações do ano na natureza. 
No início do ano estava sempre muito escuro. O sol punha-se às 15:00. Normalmente havia neve desde dezembro até março. Quando eu era criança, gostava de brincar na neve no nosso jardim, com o meu irmão. Construíamos castelos de neve ou fazíamos esqui.
Desde fevereiro era possível ver os primeiros sinais da primavera. Os pássaros começavam a piar. Os dias eram mais longos e a neve desaparecia pouco a pouco. Em abril ou em maio, dependia do ano, víamos as primeiras flores na floresta e, já em junho e julho estava mais quente. Gostava muito das noites de junho: o sol ainda brilhava à meia-noite! As florestas eram verdes e os jardins estavam cheios de flores e do seu cheiro.
Nadávamos muito durante o verão, que era curto. Já em Agosto, a água nos milhares de lagos finlandeses era fria. Era a hora da outra estação do ano: o outono.
No outono era muito interessante andar na floresta e ver as cores das folhas ou da terra.  Era giro apanhar cogumelos e frutas silvestres: framboesas, mirtilhos, arandos vermelhos etc. Quando os dias e as noites ficavam mais e mais frios, esperávamos a primeira neve. Às vezes, chegava em outubro, outras vezes mais tarde, mas normalmente só temporariamente.
A neve era o sinal claro do inverno em dezembro. Não gostava muito de estar fora de casa quando os dias não eram muito luminosos. Nadava na piscina interior e sonhava mais uma vez com o verão, com os dias longos e as florestas verdes.

Anna Katariina Tuttanen- país: Finlândia 

2. Lembro-me muito bem daquele dia! Era verão e fazia muito calor. Eu estava no avião e voltava da Bélgica. Há 4 meses que eu morava em Ghent, porque estudava na faculdade de Medicina. Estava a fazer Erasmus, mas tinha de voltar para a Roménia para concluir os meus estudos.Neste dia eu decidí: vou viver em Espanha!
Não gostava de voltar para a Roménia e não gostava dos professores da minha faculdade. Quando cheguei falei com os meus pais e discutí com eles a minha decisão. A minha mãe não estava de acordo e o meu pai não dizia nada.Ele pensava que era uma boa ideia. Depois de vários dias, comprei a passagem e fui para Barcelona.
Ali estudei medicina tradicional chinesa e depois fisioterapia. Foi uma decisão muito boa deixar a Roménia.

Dana 


3. Recordo-me bem das minhas férias de verão. Eu, a minha mãe e o meu filho descansávamos sempre juntos num lugar fantástico, na costa do mar Negro. Desta vez, foi  há seis anos. Nós fomos de carro e passámos por muitos lugares bonitos. O lugar onde ficámos, ficava num bosque, muito perto da praia. Havia lá muitas casas de madeira. Eram pequenas, mas bonitas com varandas corridas. À volta destas casas havia flores e árvores diferentes. Ficámos numa delas. Acordávamos muito cedo de manhã e tomávamos o pequeno-almoço na varanda. A esta hora do dia, o cheiro do bosque era particular, intenso e agradável. Depois do pequeno-almoço íamos para a praia, onde apanhávamos sol e tomávamos banho no mar. A melhor coisa era nadar.  A água era muito quente e transparente. regressávamos a casa por volta da uma hora e almoçávamos no café. Gostávamos muito de comer peixe fresco. Depois do almoço tinha muito prazer em ler um livro, sentar-me e ouvir os sons do bosque. À tarde, as pessoas juntavam-se num lugar especial, onde podiam conversar, dançar e aproveitar a vista linda do pôr do sol.

Marina Farenyuk - país: Rússia 

4. Quando eu vivia no Nepal com a minha família eu era feliz. Eu estava a trabalhar na área da comunicação social, para o governo, como fotojornalista. Eu costumava ir para a residência do primeiro-ministro, geralmente, para tirar fotografias. Eu costumava levar o saco da máquina fotográfica todos os dias. Andava de motorizada e, por isso, usava sempre roupa informal: Tshirts e calças de ganga.  Naquela época usava o cabelo comprido e usava óculos. A minha mãe estava sempre bem disposta, com um sorriso na cara, mas não gostava muito do meu cabelo comprido. Lembro-me muito bem de como era a minha mãe. Era magra e usava uma trança. 
O meu pai, normalmente, usava roupa nepalesa (o Daura Suruwal). Também era magro e agora também é. Usava o cabelo curto e, sobretudo, parecia ser feliz. Como ele gostava de beber chá com leite! Eu tinha muitas amigas e não tinha muito tempo para a minha família, porque trabalhava todos os dias. Normalmente, acordava às 6:00 e saía de casa às 6:30. Eu gostava muito de trabalhar e recebia bem. Geralmente almoçava fora e quando tinha folga almoçava em casa com a minha família. Era uma alegria! Quando tinha folga não gostava de sair de casa. Gostava de brincar com os meus sobrinhos. Gostava de ver televisão e de navegar na net. Consultava técnicas de fotografia. Geralmente deitava-me às duas da manhã. 

Sabin: -país: Nepal 




Objetivo: recordar acontecimentos passados

1. Geralmente todos nós temos algumas recordações, que nos são queridas, do passado. E para o imigrante / emigrante esses momentos são muitas vezes valiosos pelo facto de que as circunstâncias do momento presente não nos dão uma forma habitual da vida. O diário do meu destino também tem uma página semelhante. Não vou descrever os meus anos de infância despreocupada com a minha família quando éramos todos felizes, durante um período determinado da nossa vida. Gosto muito de recordar, com carinho, os momentos em que eu ajudava os meus pais a fazer a colheita das maçãs, peras, pessegos, cerejas, ginjas, etc, no pomar. Também plantávamos e colhíamos legumes diferentes da nossa horta. Andava de bicicleta frequentemente e passava o tempo no campo com os meus familiares e amigos. Também participava ativamente em várias competições criativas, festivais, olimpíadas, etc. Costumava escrever poesias e contos. Era uma repórter da rádio juvenil e da imprensa, na Crimeia. Participava num Teatro-estúdio e nas competições vocais. Às vezes eu ganhava prémios regionais. Também viajava pela Crimeia e aprendia muito do que era novidade para mim. 

 Maryna Vysotchenko - país: Ucrânia

 2. Lembro-me do dia em que, há 10 anos eu fui tirar uma fotografia, para o jornal de notícias do meu país, sobre o rafting no rio Trisuli, que fica no Nepal. Fui com os meus amigos. Apanhámos o autocarro de katmandu para Malekhu, ás 11.00 da manhã. Os outros participantes também chegaram ao mesmo tempo, que o organizador. Explico, agora o programa. Onze jornalistas tinham um barco e os outros tinham 10 barcos. O rafting começou às 12:00. Gostei muito de fazer esta reportagem fotográfica. O rio tinha muitos rápidos. Um deles era muito difícil. Quando o nosso barco lá chegou, todos caímos ao rio e eu não sabia nadar! Mas tivemos muita sorte! E naquele dia estava sol, o que nos ajudou.

Sabin: -país: Nepal  

3. Lembro-me de que quando eu era pequeno, tinha 13 anos, queria muito uma motorizada e os meus pais diziam-me sempre que eu era, ainda muito novo. Quando fiz 16 anos, no meu dia de aniversário, recebi a tal mota. Mas eu não podia andar nela, porque não tinha carta de condução. Passados alguns meses, fui tirar a carta de condução. Finalmente podia andar de mota! Esse foi o dia mais feliz e inesquecível.

Petro Tkach - país: Ucrânia

4. Eu lembro-me do dia em que estava a ver televisão no meu quarto. De repente tive uma dor muito forte no meu estômago. naquele dia eu estava sozinha em casa. Primeiro, bebi água e tomei um medicamento. Telefonei para o meu marido, mas ele estava ocupado no escritório. Então, resolvi telefonar para o meu tio para me ajudar, mas ele vivia longe da minha casa. Eu não sabia o que fazer! Uma hora depois, a minha irmã e o meu marido chegaram a casa e fomos para o hospital. O médico disse que eu tinha um problema sério e fui operada.Disseram que ia ser uma operação rápida e eu apanhei um susto. Pediram para o meu marido trazer sangue e o meu marido foi a outro hospital. Levaram-me para a sala das cirurgias. Eu estava à espera do meu marido, porque queria vê-lo antes da operação, mas ele estava retido no trânsito.

Ramina:-país: Nepal 

5. Lembro-me bem do dia de São Nicolau. Era inverno, o dia estava frio e havia muita neve. Eu, a minha mãe e o meu irmão estávamos em casa e esperávamos pelo nosso pai. Chegou a casa ao meio-dia  e trazia um cãozinho pequenino. Tinha só um mês, mas era muito engraçado e muito alegre e corajoso. O cãozinho era muito bonito. Tinha o pelo preto e ondulado. Demos-lhe o nome de Slade. Como eu adoro cães, ele foi a minha melhor prenda. 

Ulyana Pylyptsiv - país: Rússia

6. Lembro-me de que quando vim para Portugal, pela primeira vez, era o último ano do meu curso de fisioterapia. Vim fazer o meu estágio numa escola de saúde. Era a primeira vez que ficava longe de casa e sozinha. Fiquei em Portugal durante quatro meses e durante este tempo fiz três estágios diferentes.O meu estágio preferido foi o que fiz com a equipa de basquetebol do Benfica. Durante este período conheci muitas pessoas interessantes e estudei muito sobre fisioterapia e conheci a cultura portuguesa.
Encontrei um bom clube de ténis, onde comecei a jogar muito mais do que eu costumava fazer na Estónia. Quatro meses depois, voltei para casa, no meu país para acabar o meu curso. Trabalhei algum tempo no hospital local e decidi voltar para Portugal  para jogar ténis e ter uma nova aventura. Quase dois anos depois, ainda cá estou. 


Kristel Lellep - país: Estónia  

7. Um dos meus dias mais memoráveis, foi um dia de Natal. Eu era criança e tinha 4 anos. O meu pai trouxe uma grande árvore de Natal e colocou-a na nossa sala. Enquanto a minha mãe cozinhava o jantar de Natal, bom e saboroso, eu decorava a árvore de Natal com os brinquedos, doces e as luzes da árvore. Nós, juntos, fazíamos a festa. Ajudei a minha mãe a pôr a mesa e antes do jantar o meu pai ligou as luzes da árvore. Foi fantástico! Depois do jantar os meus pais puseram-me na cama e foram a casa dos colegas. Quando acordei à noite, não vi ninguém e fiquei triste. Vesti o casaco e calcei as botas por cima do pijama e fui-me embora à procura dos meus pais. Lembro-me que a noite estava gelada e muito escura. Felizmente a nossa vizinha  encontrou-me na rua e ajudou-me a encontrar os meus pais. A minha mãe ficou em estado de choque. Regressámos juntos para casa e puseram-me na cama mais uma vez. E essa história repetiu-se outra vez. 
Enfim, eles ficaram em casa e eu dormi bem até tarde.

Marina Farenyuk - país: Rússia 

8. Recordo-me do ano de 2012 como se fosse ontem. Estávamos em Abril, quando eu e a minha família decidimos fazer uma viagem até Roma. Fomos de carro e foi na semana da Páscoa. Por isso, é que foi especial para mim. Pelo caminho, ficámos com belíssimas recordações, como o Palácio Real em Madrid, a Sagrada Família em Barcelona, a Costa Azul etc. Este passeio ficou na minha memória, mas o mais importante é que, pela primeira vez,passei  a Páscoa com a minha família em frente da Basílica de São Pedro, no meio de um mar de pessoas. Foi um dos dias mais importantes da minha vida. 

Iulian Marian Torba - país: Roménia

9. Lembro-me de um dia muito importante na minha vida, quando voltei pela primeira vez para a Ucrânia depois de dois anos de imigração em Portugal.
Quando eu saí da Ucrânia deixei a minha filha com 3 anos de idade e passados 2 anos ela já tinha 5 anos. para uma criança desta idade, dois anos são quase metade da sua vida. É lógico que ela não se lembrava de mim.
No dia em que eu cheguei a minha mãe e a minha filha foram esperar-me à estação de comboio. Como eu não sabia que elas lá iam, fui para casa de táxi. Fiquei triste quando entrei em casa e esta estava vazia. Passado pouco tempo, chegaram as minhas primas e as minhas tias. Estavam muito alegres e contaram-me tudo o que aconteceu durante os últimos dois anos. Quando eu olhei para a porta da entrada, vi ali a minha filha com os seus olhos grandes e muito admirados a olhar para mim. Agarrei-me a ela e comecei a chorar. "Tu és assim? Eu sempre imaginei como era a minha mãe.", foram as primeiras palavras dela. Nunca me vou esquecer delas.
A maior tragédia na vida dos imigrantes é que muitos filhos se esquecem de como são os seus pais. 
Desde esse dia já passaram dez anos. Já há quatro anos que a minha filha vive comigo em Portugal. Mas nunca me vou esquecer dos olhos daquela menina com 5 anos. 

Oksana Myskiv



Objetivo: falar sobre festas especiais 


1. Na Geórgia, como nos países ortodoxos, as festas mais populares são festas religiosas. Por exemplo o Natal, no dia 7 de Janeiro, a Páscoa que é móvel, o dia de São George, no dia 23 de Novembro e no dia 6 de Maio, o dia de Santa Maria, no dia 28 de Agosto e tantas outras... Para além disso, temos festas não religiosas, que se festejam. São. o Ano Novo, o dia da Capital (Tbilisoba), na última semana do mês de Outubro, o dia da antiga capital da Geórgia (Mtskhetoba), o dia da independência, em 26 de Maio. Destas festividades, escolhi o dia da capital. Há 1500 anos, que Tbilisi é a capital da Geórgia. Atualmente, para os georgianos esta festa significa a reunião com os amigos na cidade, fazer brindes, passear nas ruas de Tbilisi, sobretudo na aparte antiga, comprar doceds,as especialidades caseiras das várias regiões da Geórgia, provar os vinhos também caseiros...
A ideia é oferecer, apresentar vários produtos interessantes: comida, lembranças... Os habitantes das regiões, o povo, apresentam tudo, até vestuário diferente. Nos dias de festa a capital torna-se uma micro Geórgia, com todas as cores do país. a cidade cheira a grelhados, vinho, comida típica e as ruas principais são encerradas. Há muitos concertos, atuações, representações teatrais dedicadas à festa, danças, exposições relativas à capital.
E quando a semana da capital termina, a cidade parece a casa, onde se festejou uma grande festa. 

THéa: - país: Geórgia

2. "Juhannus", a festa do sol da meia-noite.
Juhannus é uma das festas mais importantes na Finlândia. É a festa do sol da meia noite em Junho, ao fim de semana, mais perto do solstício do verão (dia 21 de Junho). Nesta época do ano, os dias são mais longos, e no norte da Finlândia é possível ver o sol brilhante já depois da meia noite. A festa é celebrada no campo. Todas as cidades ficam vazias, quando todos viajam para o campo, para as suas casas de campo, ou para os parques de campismo. Há churrascos, música e grandes fogueiras nas praias. As fogueiras representam  a tradição antiga - no solstício de verão, quando os espíritos pagãos caminhavam, o fogo assustava-os. O nome Juhannus remarca o nome cristão São João, mas realmente não tem nenhuma ligação com o santo.

Anna Katariina Tuttanen- país: Finlândia 

3. A Festa de Cupala
O povo ucraniano tem uma história muito rica em tradições. As maiores festividades são a festa de São Nicolau, a festa da véspera do Natal, a festa do Natal, a festa do Dia de Reis, a festa da Páscoa e a festa de Cupala. A festa de Cupala é a minha festa preferida. Esta festa é uma antiga celebração eslava. Festeja-se a 7 de Julho. Esta noite de verão é considerada a noite em que o diabo acorda e na qual os diabretes andam à solta.Nesta noite as raparigas adivinham o futuro e fazem grinaldas onde colocam velas acesas e, em seguida, poem-nas a boiar no rio. Para onde for a grinalda, quer dizer que o futuro marido se encontra nessa direção. Se as grinaldas flutuarem, é sinal de boa sorte no ano seguinte, mas se se afundarem é sinal de mau presságio.Os jovens juntam-se na margem do rio, cantam e dançam e usam os seus trajes tradicionais. Fazem fogueiras e saltam. Se, durante o salto as mãos dos namorados se separarem, quer dizer que o namoro acabará no futuro. 
Nesta altura, em algumas cidades decorrem grandes festivais onde se junta muita gente. Dança-se, canta-se, ouve-se música e participa-se em vários concursos. Gosto muito da festa de Cupala.

Viktoriia Portna 

4. Um dos dias mais importantes em França é a festa do dia 14 de Julho. Celebra-se o dia em que a prisão da Bastilha foi ocupada pelos revolucionários. É um acontecimento de destaque na nossa história. Naquele dia há muitas atividades nas ruas. As famílias comem nos restaurantes, os jovens saem juntos, passeiam. No fim das festividades, o desfecho faz-se com fogo de artifício à meia noite, como é tradição. Momento solene, onde os corações se unem sob o céu  resplandecente para sararem as feridas desta fratricida, mas orgulhosa revolução.

L. Kevin

5.Um de Setembro é a primeira chamada e a emoção, um mar de flores e de laços brancos e, claro, as lições tradicionais de paz. Este é o dia do conhecimento tão esperado por aqueles, que se sentam pela primeira vez na mesa escolar. Será mais um passo importante no tempo, o interessante caminho da escola que é cheio de descobertas.
Desde 1984, que a data de 1 de Setembro é comemorada como o dia do conhecimento. Este dia é um feriado nacional não só na Rússia, na Ucrânia, mas também em todos os países da antiga União Soviética. Originalmente, antes de ter estatuto de celebração pública, este dia era um dia normal escolar. Somente após a sua aprovação começou a ser um acontecimento público. 
Neste dia cada turma dirige-se para a  sua sala e os alunos estão ansiosos pela primeira lição - a lição do mundo.  Neste dia dá-se especial atenção aos alunos do primeiro ano. Para dezenas de milhares de alunos, o dia do Conhecimento é sempre uma festa. Significa alegria, barulho e despreocupação. Não é um feriado apenas para professores e alunos, mas o dia nacional do reconhecimento da importância da educação, uma sabedoria na vida para ajudar a lidar com a agitação do quotidiano.
Neste dia os alunos e os seus pais dão flores aos professores, desejam parabéns ao Novo Ano Escolar, e às vezes os parabéns para a primeira pessoa do estado. E não importa a adversidade que se abate sobre os professores, eles estarão sempre alegres, bonitos, elegantes. Encontrá-los-emos nas salas de aula das crianças, e estarão prontos para transmitir-lhes a sabedoria e conhecimento, o calor do seu coração e a sinceridade da sua alma. 
Para alguns, aquele dia é o regresso do passado à memória, para outros é um passo para o Futuro...  

 Maryna Vysotchenko - país: Ucrânia

6. Na Rússia há muitas festas nacionais. Mas uma das festas mais bonitas é o dia 8 de Março. É a festa das mulheres. 
A mulher que criou esta festa foi uma política alemã, que se chamava Clara Tcelcin. a ideia principal da sua atividade  era a luta pela igualdade das mulheres. Este símbolo da igualdade das mulheres tornou-se um dia com muito significado, que se comemora no dia 8 de Março. Atualmente, esta data é a festa da primavera, do amor e da felicidade. Não é, por acaso, que se festeja no início da primavera. Todos os homens saudam as mulheres. Oferecem prendas e flores. Não é possível  ver tantas flores como neste dia! Parece ser um milagre. os homens estão nas ruas com enormes quantidades de flores. Nenhuma mulher fica sem uma flor. As flores podem ser oferecidas por qualquer homem e em qualquer lugar. Este dia, basicamente, é um feriado e ninguém trabalha. As pessoas preparam o almoço e servem vários pratos. Nesse dia as mulheres não podem ouvir um não vindo do sexo masculino relativamente às coisas que as mulheres costumam fazer.
Por isso, para os homens, esse é um desafio muito grande e quando esse dia acaba, eles respiram fundo. 

Marina Farenyuk - país: Rússia

Objetivo: Falar sobre atividades de lazer no país de origem 


1. As atividades de lazer, na Finlândia, dependem da estação do ano.Há passatempos possíveis de fazer só em certas épocas do ano. Por exemplo, quando há neve, é possível esquiar no meio da natureza. Na Finlândia há muitos parques para a prática de desporto, que ficam ao pé de cidades grandes e pequenas. Normalmente, os finlandeses costumam correr nos parques, passear ou andar de bicicleta na primavera, no verão ou no outono. No inverno podem esquiar ou passear nos caminhos sinalizados para o efeito e limpos de neve. Quando vivia na minha terra, gostava mais das outras estações do que do inverno.Gostava de correr, de passear ou de praticar ciclismo na natureza verdejante. No inverno, preferia passar o tempo em espaços interiores: na piscina municipal, onde podemos encontrar amigas e conversar na sauna ou no café da piscina. No inverno também costumava encontrar-me com os meus amigos em restaurantes ou bares no centro de Helsínquia. Na primavera era possível fazer piqueniques nos parques e nas praias. Em Helsínquia divertia-me nos concertos de música clássica ou de jazz. Havia muitos eventos com entrada livre. Também gostava muito de ir ao teatro. É pena, mas ainda não consigo acompanhar as peças de teatro em português. Tentei uma vez, mas adormeci - foi, talvez porque os eventos / espetáculos começam muito tarde em Portugal. Na Finlândia as peças de teatro começam às 19:00, não às 21:00 ou 22:00!
Entretanto, a linguagem da música é internacional e sou feliz porque tenho a possililidade de ir a concertos aqui, em Portugal, e de ouvir a mesma música clássica ou jazz. Faz-me sentir como se estivesse na minha terra natal.
   Anna Katariina Tuttanen

Objetivo: Descrever a melhor viagem

1. Tenho muitas recordações de férias boas.Lembro-me particularmente de uma viagem que mudou toda a minha vida. 
Adoro a Itália. Desta vez eu aluguei uma pequena casa em Nápoles e, apesar de viajar sozinha, gostei imenso desta cidade antiga, tipicamente italiana sem muitos turistas, das vistas lindíssimas da minha casa (a cidade foi construída nas colinas, ao lado do mar), da comida mediterrânica e da vida descontraída. 
Num dia à noite, estava a jantar no meu terraço, quando ouvi o mesmo som vindo de todas as janelas abertas das casas da cidade - futebol. Escutei os napolitanos que viam a sua equipa a jogar na televisão e gritavam de felicidade depois de cada golo. Também fiquei feliz nesse momento e pensei "Meu Deus, deixa-me viver neste tipo de cultura!".
Há um monte que domina a vista de Nápoles. É o vulcão Vesúvio, onde gostei muito de ir. Participei de uma excursão numa carrinha cheia de homens napolitanos, que tinham muito mau aspeto. Felizmente que o meu companheiro de lugar, era um rapaz mais simpático. Não sabia de onde ele era e não tive coragem de falar com ele. Foi uma excursão muito silenciosa, mas a paisagem era maravilhosa, e o rapaz próximo de mim sorriu muito. 
Divertí-me imenso nessas férias em Nápoles e nas ilhas de Capri e Ischia. Felizmente, antes de voltar para a minha terra fria e monótona, tive tempo de ficar em Roma, uma das melhores cidades que conheço. Era uma tarde de chuva. Tentei fugir da chuva e refugiei-me dentro de um pequeno museu e no café, na minha parte favorita da cidade. Estava sentada no terraço do café e pensava, como realmente eu era feliz, quando vi uma coisa surpreendente: o rapaz da carrinha da excursão também estava no terraço e veio ter comigo à minha mesa. Nós sorrímos e começámos a conversar. Ele disse que era português e que vivia em Lisboa. Já passaram muitos anos, depois do nosso encontro, mas ainda nos faz sorrir, quando nos lembramos destas férias.

  Anna Katariina Tuttanen

2. A minha melhor viagem foi no ano passado, durante o verão. Fui com um amigo meu até ao Algarve. Foi a primeira vez que estive em Portugal. No Algarve faz muito sol e calor. A praia é maravilhosa e o clima é muito bom. Gosto de natação e também de ondas grandes e aí posso encontrá-las. As praias pareciam ser muito selvagens e sem muita gente. Na primeira vez fomos à Ilha de Tavira que tem praias muito extensas e de areia branca. A praia fica em frente da ilha, com uma paisagem magnífica. Depois fomos para Sagres e ao Cabo de São Vicente. O Cabo de São Vicente representa o ponto mais a sul da Europa e tem um clima ventoso. Lá visitámos o farol de Cabo de São Vicente que é uma torre em cantaria. A paisagem é incrível! 
Realmente gostei das praias do Algarve e de tudo o que descobrimos ao longo desta viagem. 

3. Gostei muito da viagem que fiz a Marrocos. Foi uma das minhas melhores viagens. Viajei de barco e cruzei o Estreito de Gibraltar a partir de Espanha. A viagem foi suave porque o mar estava calmo. O navio atracou em Tanger depois de quarenta e cinco minutos no mar. Ver as duas terras que estão assim tão perto, mas que são completamente diferentes, foi um momento muito forte. Ali tudo era diferente: a arquitetura, a paisagem, o vestuário das pessoas, os cheiros das comidas - um mundo fascinante, onde se sentem sensações de uma grande cultura que ainda conserva o seu encanto e a sua suavidade. Visitei a zona antiga da cidade, a sua medina com os seus "souks" e vários monumentos árabes. Conheci uma família marroquina que me convidou para almoçar na sua casa e ficar com eles durante uns dias. Mas não podia, porque queria ir visitar outros lugares interessantes. Nesse dia o almoço consistia em borrego cozido num tacho de cerâmica fechado (Tagin) com vários legumes. Estava bem temperado e muito saboroso. Depois de comermos, fomos dar um lindo passeio à beira-mar e, assim, me despedi deles para prosseguir a minha viagem. 


Marina Posca

4. Ainda não viajei tanto como gostava.Já estive em países perto da Estónia como a Letónia, Lituania, Finlândia, Suécia e Egito, Espanha, e claro, Portugal. As minhas melhores e mais recentes viagens foram aqui. Eu e o meu namorado fomos viajar por Portugal e um pouco em Espanha. Embora estivesse a chover, fomos até Évora onde visitámos a Capela dos Ossos. De lá fomos até Elvas, onde vimos o Castelo. Dormimos lá uma noite. Depois fomos para Badajoz e a seguir para Mérida que é uma cidade fantástica, cheia de ruínas romanas, e embora nunca tenha estado em Roma, parecia mesmo que eu lá estava.
Demos outro passeio, desta vez fomos a um torneio de ténis em Santo André e ficámos no parque de campismo. Havia praias lindas e à noite o céu estava cheio de estrelas. No regresso a casa, voltámos de barco a partir de Troia e pudemos ver golfinhos no rio. Quando chegámos a Setúbal almocei sardinhas pela primeira vez e depois fomos para casa.
Já estive em outros locais igualmente bonitos, mas falando da melhor viagem, estas são aquelas de que mais me lembro.
Quanto a viajar, mais importante do que o destino, é a companhia. 

Kristel Lellep  


Objetivo: Dar a conhecer o seu país no século XX

1. A história da Finlândia no século XX é uma história típica de um estado jovem na Europa. Este século foi um século de muitas mudanças, todas elas numerosas e aceleradas. havia desafios de democratização, de pobreza, de guerras e de urbanização. A Finlândia tornou-se um país independente em 1917, depois de sáculos de existência como uma parte da Suécia ou da Rússia. O nacionalismo era muito forte no início do século XX, e ajudava os políticos finlandeses a criarem a atmosfera para obter a independência aquando da revolução russa no ano de 1917.
Infelizmente, mas tipicamente de um estado jovem, as tensões do povop passaram a guerra civil. O povo pobre queria realizar a revolução bolchevista, a que o novo governo finlandês resistiu. Morreram cerca de 30 mil pessoas.
Foi um tempo difícil para o novo estado, mas durante as décadas seguintes os partidos políticos tentaram alcançar um consenso.
A Finlândia era um país pobre e a maioria do seu povo vivia no campo. Entretanto, desde o século XX, as cidades foram crescendo por causa da industrialização. Desenvolviam-se as indústrias mais importantes: silvicultura, indústria de papel e metalurgia.
A Finlândia participou das três guerras durante os anos 1939-1945. Em 1939, a primeira guerra foi causada pela União Soviética. Nessa guerra, o país perdeu partes orientais. Os políticos queriam obter as áreas finlandeses e numa situação difícil confiaram numa companheira poderosa: a Alemanha. Quando Hitler parecia ficar mais fraco, em 1944, o governo finlandês decidiu, para se livrar dele, pedir o tratado de paz aos soviéticos. As tropas alemãs foram expelidas, o que provocou a terceira guerra, entre os antigos amigos. 
Finalmente, depois de 1945, foi possível tentar levantar-se e reconstruir o país. Até aos anos 90, a Finlândia foi um país neutro e que tinha boas relações comerciais com a União Soviética. O vizinho gigante não tinha muitos dos produtos do quotidiano, e a indústria finlandesa vendeu grandes quantidades para eles. Foi a pedra angular da descolagem económica da Finlândia. Desde os anos 70 que era possível ter melhores salários (que anteriormente eram cerca de 50% do nível dos salários da Suécia). A sociedade desenvolveu-se muito. Os impostos altos eram aceites porque as pessoas começavam a receber benefícios: famílias, mães, estudantes, idosos.  

Anna Katariina Tuttanen


2. O século XX foi um período que se notabilizou em Itália pelos inúmeros avanços tecnológicos, mas também foi uma época  dos "Grandes massacres, devido às duas guerras mundiais. Depois da primeira guerra, a Itália teve muitos problemas de ordem política e económica, o que ajudou ao alastramento do fascismo e do nazismo por toda a Europa e rapidamente à II Guerra Mundial. Sobretudo, em Itália, o poder político foi instaurado por Benito Mussolini. Trabalhou para a repressão do país, aliviou a crise da i Guerra Mundial, e começou a promover um movimento nacionalista que apareceu pela primeira vez em Itália: O fascismo. Depois houve na Alemanha "O nazismo". Mussolini e outros acreditavam que o sistema económico estava em colapso e novas ideias eram necessárias para resolver a crise e, assim, uniram-se ao "Nazismo". Houve uma ascensão das ditaduras com consequências desastrosas que levou as pessoas à imigração. Tornou-se necessário abandonar o país à procura de trabalho e de  melhores condições de vida. Muitas pessoas foram para o norte dos Estados Unidos e para o sul da América, mas só os fisicamente mais fortes sobreviveram ...

Marina Posca







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