PPT2010/2011

As Nossas Marcas 2008/2009


Curso do Português para Falantes de Outras Línguas - A1/A2
Da Associação Cultural Evangélica Chinesa
Visita de Estudo a Belém
2008/2009
As professoras do curso - Ana Maria Bayan, Helena Neto e Julieta Flores

Alguns formandos do curso

_______________

Ano Lectivo 2010 / 2011
1º SEMESTRE

 
Formandos dos 2  grupo s de PPT – Nível de Proficiência Linguística A1 / A2 do 1º e 2º Semestres da E.B 2.3 de Nuno Gonçalves  e da Associação Cultural Chinesa – Prof. Ana Maria Bayan

                          Curso de PPT da prof. Ana Maria Bayan na Nuno Gonçalves

                                   Curso de PPT da Associação Cultural Chinesa



           Formandos do curso de PPT - 2º Semestre - da Associação Cultural  Chinesa
          Jantar convívio no restaurante Hong Kong com os alunos e a professora do curso


Curso PPT- Português Para Todos
Turma 2  com a professora Julieta Flores


Grupos de alunos do 2º semestre - Julieta Flores
Cazaquistão

                                   
Svetlana Kim - aluna do grupo PPT-Português para Todos do CNAI

As minhas origens são um exemplo de multiculturalidade. Sinto-me privilegiada uma vez que o meu país natal tem um território imenso com uma área de 2 717 300 km2, onde vivem populações de várias nacionalidades, tais como: cazaques, uzbeques, russos, coreanos, gregos, alemães, etc. ... . A língua nacional é o cazaque, mas a língua oficial é o russo.
O Cazaquistão é o nono maior país do mundo e o maior sem costa marítima. As principais cidades são: Astana, Almaty, Karagandy, Shymkent, Atirau e Oskemen.
O clima acentuadamente continental caracteriza-se por verões muito quentes e invernos muito frios. Como o Verão é tórrido! A temperatura por vezes atinge 50 graus.
Há muitas diferenças entre Portugal e o Cazaquistão, por exemplo a religião. O islamismo é a maior religiâo do meu país, seguindo-se o cristianismo ortodoxo russo.
Gostaria agora de apresentar a comida nacional cazaque que considero variada e saborosa, como  a portuguesa. As carnes são cozidas de diversas maneiras e servidas com produtos derivados do pão. As bebidas incluem o chá preto e bebidas tradicionais obtidas do leite, como o ayran eo kymyz. Uma refeição tradicional cazaque envolve uma variedade de aperitivos, seguidos por uma sopa e um ou dois pratos principais como pilaf ou besbarmak.
A educação no Cazaquistão é universal e obrigatória até ao ensino secundário. A taxa de analfabetismo é 0,5%. As universidades concedem bolsas de estudo. Uma delas, a "Bolashak", financia a educação em instituições no estrangeiro como a Universidade de Oxford e as universidade de Ivy League. O contrato obriga a regressar ao Cazaquistão para trabalhar pelo menos durante cinco anos, a fim de garantir algum retorno do investimento.
As paisagens do meu país são mesmo incríveis. Uma das mais belas atracções naturais é o lendário lago Burabai Kokshetau.

publicado em Ventos de Inclusão, Abancatilê nº34 de Dezembro de 2009 (Jornal da Escola Básica 2,3 Nuno Gonçalves



O Texto Biográfico
1. 


Nasci em Hangzhou, na China, em 1956. Aos 9 anos fui para uma escola pública e completei os meus estudos aos 20 anos na escola secundária.  Mais tarde, iniciei o meu curso profissional em Artes e terminei-o com 24 anos. Conheci o meu marido quando comecei a trabalhar e casei-me aos 25 anos. Tivémos a nossa primeira filha em Hangzhou quando eu tinha 26 anos, em 1981. Mais tarde, emigrámos para Macau onde abrimos duas empresas de importação. Nos anos seguintes nasceram as minhas duas filhas mais novas. Em 1991, decidimos emigrar novamente, desta vez para Portugal, país onde resido. 
Texto escrito por Tan Ha Chan, turma 4 - curso de PPT, Dezembro 2010     Ver imagem em tamanho real

2.
Da Geórgia Para Portugal

  
Eu chamo-me Kaliashvili Nino. Nasci num dos locais mais bonitos da vila de Kvishketi, na Geórgia, em 20 de Outubro de 1988. Kvishketi é uma zona montanhosa, cheia de florestas e de águas minerais, com um clima característico da montanha. Cresci em Kvishketi. Aos 5 anos fui para a escola e acabei o décimo segundo ano aos 16 anos em 2005. Aos 18 anos fui para a capital da Geórgia, Tbilisi e entrei na escola superior de enfermagem. Três anos depois acabei a escola de enfermagem e voltei para casa dos meus pais. Em 2009, no dia 7 de Março, conheci o meu m,arido Gigh, em casa de uma amiga. Uma semana depois o meu marido voltou para Lisboa. namorámos durante 9 meses. Todos os dias falávamos pela internet. 
Durante 9 meses vivi em Tbilisi e estudei francês. Acabei um curso de massagem e tirei a carta de condução.
Em 2009, no dia 25 de Dezembro, o meu futuro marido voltou à Geórgia e nós casámos.
Em 5 de Março de 2010 viémos para Portugal, para Lisboa. No dia 20 de Novembro de 2010, nasceu a nossa primeira filha, a Maria.
Nino Kaliashvili, Janeiro 2011, Turma 4 curso de PPT 

3.
 Vencedora nas Olimpíadas de Química e Matemática

Em Maio de 1989 nasci em Bucareste. No ano seguinte mudei-me para Roçiorii de Vede, uma cidade pequena que fica a 100km de Bucareste.
Em Dezembro de 1989, na Roménia dá-se uma grande revolução. Foi o ano em que o meu país mudou para a democracia. Quando tinha 4 anos os meus pais pensaram que era bom praticar um desporto e comecei a fazer ginástica. Cheguei a ficar na equipa nacional feminina, mas tinha de viver noutra cidade que ficava longe e eu não queria ficar longe dos meus pais. A minha mãe decidiu que era melhor para mim ficar em casa.
Aos 7 anos comecei a frequentar a escola primária. Seis anos depois o meu pai teve de mudar-se para Craiova, para trabalhar e eu e a minha mãe também mudámos. 
Entre 2004 e 2008 estudei no Colégio Nacional "Fratii Buzesti" em Craiova. Durante o ensino secundário participei em muitas competições e em olimpíadas de química e matemática. Ganhei muitos prémios. 
Fui admitida na faculdade de Economia e Administração de Negócios em Craiova e também na faculdade de Farmácia.
Durante 2 anos fui estudante nas duas faculdades, mas em 2010 decidi candidatar-me a uma bolsa Erasmus na faculdade de Economia e Administração de Negócios. Fui admitida e tive de interromper o curso na Faculdade  de Farmácia durante um ano. 
Em Setembro cheguei a Lisboa, estudei Gestão na Universidade Autónoma de Lisboa até Dezembro quando voltei à Roménia.
Ainda não me casei e não tenho filhos. Quando voltar para a Roménia começa o segundo semestre na faculdade e depois em Julho tenho o exame final na faculdade.
Geanaliu Ruxandra Elena , turma 4 PPT   

4. 
       

Chamo-me Glyebova Svitlana. Nasci em Nicolau, na Ucrânia, em 1964 e comecei a andar com 11 meses. Aos 4 anos fui para um Jardim de Infância. Aos 7 anos fui para uma escola  básica pública. Mais tarde, aos 14 anos mudei para uma escola secundária pública e conheci muitos colegas novos. Terminei a escola secundária com 17 anos. Empreguei-me num ateliê de moda e à tarde estudava na Escola Industrial. Estudei muito e terminei o curso com 22 anos. Em 1988 casei-me. Em 1989 nasceu a minha primeira filha. Em 1991 nasceu o meu segundo filho. Durante 10 anos morei com a minha família no norte da Rússia. Em 1998 divorciei-me e voltei para a Ucrânia com os meus filhos. Em 1990 conheci o meu segundo marido e em 2003 cheguei a Portugal. Em 2004 nasceu o meu terceiro filho. 
Glyebova Svitlana, curso PPT - turma 4 


Recordando o meu dia-a-dia
De Professora a Aluna 

          

Antes de chegar a Lisboa, eu vivia na Lituânia e trabalhava muito. Trabalhava como professora numa escola. Eu acordava cedo, pelas seis horas da manhã e deitava-me tarde, pelas três horas da manhã. Às vezes, quando eu estava cansada, por volta das oito horas da noite eu dormia um pouco.
Normalmente, as aulas começavam às 8:30. Eu vivia num local distante de onde trabalhava. Então, saía de casa às 7:30 e apanhava o autocarro. Pelo caminho lia sempre os meus apontamentos para a aula porque nunca tinha tempo suficiente para preparar-me. Todos os dias lia muito porque estava a ensinar história. Também passava muito tempo a preparar as aulas, escrevia e-mails para os meus alunos e corrigia os seus textos. Por isso, não tinha tempo livre. No fim-de-semana raramente ia a Vilnius que é a capital da Lituânia. Quando lá ia, ia ver a minha melhor amiga e o meu irmão. Não podia ir tantas vezes a Vilnius porque a viagem demorava três horas de comboio e era caro.  
Agora estou em Portugal e a minha rotina é diferente. Tenho mais tempo livre para fazer o que gosto. Também passei de professora a aluna. 
Rasa Versechaite, turma 4 PPT  

A MINHA INFÂNCIA

Quando eu era criança tinha o cabelo comprido e usava uma trança. Era muito magra e gostava de usar calças.
Não era boa aluna na escola e como gostava de ver televisão à noite, deitava-me sempre tarde. De manhã não conseguia levantar-me cedo e estava sempre atrasada para as aulas. Muitas vezes esquecia-me de levar os trabalhos e tinha de voltar a casa. Nas aulas estava sempre com sono e não podia seguir o que a professora dizia. Os meus resultados eram baixos. A professora zangava-se comigo e chamava o meu pai. Assim, os meus pais não me deixavam ver televisão à noite. Foi, então, que comecei a estudar. 
No intervalo das aulas gostava de jogar ping-pong com os meus amigos. Também adorava cantar e a aula de música era a minha aula preferida. A minha voz era muito bonita naquela época. 
Tive uma infância muito feliz. 
Liping Xiao, Associação Cultural Chinesa - curso de PPT 


A CHINA NO TEMPO DOS MEUS AVÓS
1.

        
No tempo dos meus avós a China enfrentava uma guerra. Era um país pobre. As pessoas não comiam bem. Muitos eram agricultores.
Os meus avós moravam em Fuzhou, uma cidade no sudeste da China, que ficava perto da praia. Naquela época, os chineses queriam ter muitos filhos. Pensavam que muitos filhos era um bem. Actualmente a China tem milhões de pessoas. Naquele tempo, as pessoas usavam muito a bicicleta. As ruas eram estreitas e usavam pouco o carro. Antigamente a China seguia o regime comunista. As pessoas trabalhavam e comiam juntas. Nessa época a China tinha poucas lojas e poucas pessoas eram comerciantes.
He Xu, Associação Cultural Chinesa, curso de PPT - turma 3 

2.

   

No tempo dos meus avós a China era um país muito diferente. Os meus avós moravam em Qingdao, uma província no norte da China. Eles viviam numa casa antiga e eram agricultores. Naquela época, o trabalho no campo era muito difícil. O meu avô tinha uma boa constituição física, era forte e a minha avó também trabalhava no campo. Dantes tudo era muito diferente, porque não havia máquinas e só havia animais para ajudar o trabalho no campo.
Hong Xia Han, turma 3 - PPT, Associação Cultural Chinesa. 


3.

   

No tempo dos meus avós, a China era um país muito grande. As pessoas dedicavam-se à agricultura e, por isso, havia muitos agricultores. Nas ruas os prédios eram baixos e antigos. Naquela época, as ruas eram estreitas e sujas. Não havia muito trânsito nas ruas. Usava-se a água da fonte para beber e lavar. À noite, não havia candeeiros nas ruas e as pessoas usavam lâmpadas de querosene em casa. Antigamente, os rapazes costumavam vestir túnicas chinesas para a escola. As raparigas usavam tranças compridas e saias compridas. As pessoas não costumavam comer fora de casa. Depois do jantar, os jovens costumavam ajudar a mãe e não +podiam sair de casa sozinhos.
Mas agora, a vida na China é muito diferente e muito cara. As ruas são largas e movimentadas. Há muitos prédios altos e modernos e muito comércio. Os chineses, agora, gostam de comer nos restaurantes e de ir às compras, sobretudo, à noite. Muitos turistas gostam de visitar a China porque é um país muito bonito e diferente.
Lixue Liang, curso de PPT, Associação Cultural Chinesa, turma 3



RAZÕES PARA VIVER EM PORTUGAL

 
Decidi vir para Portugal por querer viver com o meu marido que já cá estava. Eu e o meu filho chegámos a Portugal há dez meses. O meu marido já cá vive há dois anos. Quando estava na China, ouvi o meu marido dizer que viver em Portugal era muito bom. Que é um país com um clima maravilhoso, com praias lindíssimas e com pessoas muito simpáticas. também me dizia que a comida era saborosa. Segui o conselho do meu marido e cá estou. Agora vivo em Lisboa com a minha família. Estamos muito contentes por viver neste país.
Liping Xiao, PPT turma 3 - Associação Cultural Chinesa

                                                                               2.

Há algumas razões que me levaram a vir para Portugal. Vim para cá por a vida ser mais fácil e mais barata neste país, por os portugueses serem simpáticos e tratarem muito bem os imigrantes e por também ser importante ter alguns amigos em Portugal. Outra razão é por ser mais fácil encontrar emprego, por poder aprender a língua e a cultura portuguesa numa escola e de forma gratuita. Há ainda outras razões- as praias bonitas e monumentos antigos, a comida diferente da chinesa etc. Estou aqui por gostar muito de Lisboa.
Lixue Liang, PPT turma 3 - Associação Cultural Chinesa   

                                                                              3.

Estudantes chineses estão a aumentar


Eu vim para Portugal há três anos. Decidi vir para cá para trabalhar num restaurante japonês. Também quis aprender português e conhecer a cultura portuguesa. Estou a trabalhar aqui por poder ganhar mais dinheiro do que na China.
Passei a ter interesse em conhecer mais sobre Portugal. Este país tem paisagens muito bonitas. Quando tiver tempo, gostava de viajar por Portugal e de conhecer mais cidades. Também gostava de viajar até outros países europeus.  Actualmente estou a aprender português e acho que é  muito importante, porque quando falar melhor quero ter um negócio em Portugal.
Penso que terei um bom futuro.
He Xu, PPT turma 3 - Associação Cultural Chinesa

                                                                         4.



                                                          
Decidi vir para Portugal em 2008, porque o meu marido já cá estava. Vim de avião com o meu filho. Primeiro não queria vir para Portugal, porque eu não falava português e não tinha amigos e também não trabalhava. Ficava todos os dias em casa.
Agora, eu gosto de estar em Portugal, porque aprendo português e tenho muitos amigos. O mais importante é a família que está aqui. Eu também gosto muito das pasagens deste país. São bonitas e o clima é bom. os prtugueses também são simpáticos.
Tang Zhang Hing, PPT turma 3 - Associação Cultural Chinesa

5.

                                                                
Para mim, Portugal é um país misterioso. Já cá tinha amigos e eles facilitaram a minha introdução em Portugal. Como sabia que eles me iam ajudar, quis vir para Portugal. Portugal é muito bonito e as pessoas são muito simpáticas e hospitaleiras. os preços são mais baixos do que noutros países da Europa. O clima é bom. Não é muito frio ou quente demais.há muitas praias agradáveis e eu gosto muito de nadar. gosto muito de viver em Portugal.
Guo Qing Wan, PPT turma 3 - Associação C. E. Chinesa


As Minhas Histórias de Vida

1.


                                               

Eu fui para a Alemanha em 2003. Naquela época eu morava na cidade de Colónia, uma cidade que fica perto do rio Reno. Naquele tempo eu trabalhava num restaurante chinês. Era empregado de mesa. Na Alemanha há muitas pessoas ricas. Quando eles pagavam a conta, davam gorgetas muito altas, portanto eu dantes ganhava muito dinheiro. Eu aprendia alemão na escola todas as segundas-feiras.
Em 2008 eu vim para Portugal. Nesse ano também trabalhei num restaurante e fiquei muito contente poque obtive o título de residência portuguesa. Agora estou a parender português numa escola. Eu quero falar bem português e conhecer novos amigos. Daqui a cinco anos possivelmente, abrirei uma loja e por isso, serei empresário. 
He Xu, PPT turma 3 - Associação C.E. Chinesa


2.            

                                                   
Na minha vida há algumas histórias de que não me esqueço.
Aos 18 anos, acabei o curso de cozinha tradicional chinesa. Trabalhei num restaurante chinês em Fu Zhou. Costumava ir de bicicleta para o meu trabalho às cinco horas da manhã. Durante o meu trabalho, aprendi muito e adquiri experi~encia de trabalhar nesta área.
Em 2001, cheguei a Portugal. Foi fácil encontrar emprego na minha área no Porto. Conheci a minha mulher num restaurante chinês nesta cidade. Chama-se Feng. Era empregada de mesa neste restaurante. Dois anos depois, casei-me em Faaborg na Dnamarca. É uma cidade muito calma e limpa. A nossa filha mais velha nasceu em Março, e a outra filha nasceu em Setembro. Elas trouxeram-nos muita alegria e felicidade.
Para mim é muito importante tirar este curso de português na escola. O meu curso começou em Abril passado. A minha professora é a senhora Bayan Ferreira, mas gosto de chamá-la "Frau Ana". Ela é inteligene e lutadora. Transmite-me muito conhecimento sobre a língua portuguesa. Penso que agora já falo e compreendo bem o português. Vou continuar o meu curso. 
Lixue Liang, PPT turma 3 - Associação C.E.
                        
                                                  China   Como será o nosso futuro?
                                                                               1.


                                                                      
Daqui a 10 anos, possivelmente, terei muito dinheiro. Terei uma empresa grande, que terá muitos funcionários. Terei uma casa grande e moderna, que ficará perto da praia. No verão eu e a minha mulherpoderemos nadar no mar. Também haverá um robô na minha casa. Será muito inteligente. Poderá servir-nos. Eu viajarei para todo o mundo. Comerei comida variada de todo o mundo e conhecerei pessopas diferentes. Provavelmente falarei muitas línguas. Por exemplo: inglês, alemão, chinês, francês e português. O meu futuro será muito bonito. 
He Xu, PPT turma 3 - Associação Cultural China

                                                                              2.


                                                                        
Daqui a 10 anos, eu terei uma casa grande e bonita. Também terei um bar em Lisboa. Daqui a 10 anos viverei nesta cidade com o meu filho e terei muito tempo livre para passar com ele. Faremos várias viagens pela Europa e visitaremos as cidades de Portugal.
Hong Xia Han, PPT turma 3 - Associação Cultural Chinesa 


      No futuro, como será a cidade de Xangai? Serão os bairros como o da imagem?



Um bairro do/no futuro em Xangai. 


3.

Ninguém sabe o que acontecerá no futuro. Será melhor do que agora? Ou será pior? Quem sabe.
Eu era química quando vivia na China. Era chefe do departamento de qualidade e controlo numa empresa química. Gostava muito do meu trabalho. Agora, vivo em Portugal com a minha família. Não tenhotrabalho. Sou dona de casa. Ultimamente tenho aprendido português na Associação Cultural Evangélica Chinesa. No fim de Março terei o Certificado de língua portuguesa do nível A2. Também tenho procurado trabalho, mas por causa da situação económica em Portugal e por eu ter problemas com a língua portuguesa, é muito difícil ter um trabalho melhor.
Como será a minha vida daqui a dois anos? Eu sesejo que eu e o meu filho falemos bem português. Provavelmente terei um trabalho de que goste e o meu marido terá um trabalho melhor. Daqui a cinco anos poderemos comprar uma casa grande e teremos um carro.
Estes são os meus desejos para o futuro. Eu vou tentar o meu melhor para realizá-los.
Liping Xiao , PPT turma 3 - Associação Cultural E. Chinesa

4.

                                                                       

Daqui a dez anos, eu e a minha família viveremos numa ilha, teremos uma casa muito bonita que ficará perto do mar. A água do mar será azul. A praia será muito bonita e limpa, mas haverá muita gente. As pessoas apanharão sol, mas protegidas e nadarão no mar.
Terei um restaurante muito grande. Todos os dias, haverá muitos clientes a jantar no meu restaurante. Ganharei muito dinheiro. Trabalharei menos e deixarei de cozinhar na cozinha.
As minhas filhas serão lutadoras e inteligentes.Estudarão numa universidade e terão boas notas. Eu também aprenderei inglês na escola e comprarei um cão alemão. Levantar-me-ei todos os dias às sete horas da manhã e levarei o cão a passear na praia.
Nas férias, viajaremos até países diferentes, conheceremos muitas cidades bonitas, e visitaremos muitos monumentos tradicionais.
Em suma, o meu futuro será excelente.
Lixue Liang, PPT turma 3 - Associação C. E. Chinesa


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Chegámos ao fim de mais um curso de PPT, com a duração de 150 horas. Todos os alunos foram unânimes quanto à sua importância. A língua do país de acolhimento é um instrumento imprescindível para uma integração plena na sociedade. 

Queremos agradecer a participação dos nossos alunos, que nunca deixaram de escrever os seus textos, mostrando em cada um deles que eram capazes de aplicar as competências linguísticas que iam adquirindo ao longo das unidades leccionadas.

Acabámos de iniciar mais um semestre (em 24 de Março de 2011), com 3 turmas de PPT e uma turma de nível B1.
Esperamos que, tal como nas turmas do 1º semestre, estas mostrem o mesmo entusiasmo relativmente à aprendizagem da língua portuguesa.

As  professoras de Português Para Falantes de Outras Línguas.

                                                 ___________________________  

                                                                2º SEMESTRE


Textos escritos pelos formandos do curso de PPT - A1/A2 da Associação Cultural Chinesa - Prof. Ana Maria Bayan


                                                                           1.

Tema: O melhor amigo
Objectivo: ser capaz de caracterizar pessoas, usando o verbo ser e adjectivos de personalidade / características físicas; expressar gostos

Vou falar-vos do meu melhor amigo.
Tenho muitos amigos, mas o meu melhor amigo é o Ken. O Ken é o meu marido. O seu apelido é Zhang e a a sua nacionalidade é chinesa. O Ken fala chinês, inglês e holandês. O seu país é a China, mas ele viveu em Amesterdão durante cinco anos. Agora vive em Lisboa. Gosta muito do sol de Lisboa. Eu gosto muito dele. É inteligente e introvertido. Não é muito alto e não é gordo. O cabelo dele é liso e macio. É curto e preto. Tem uns olhos lindos. São pretos. A cara é redonda. Tem a boca pequena e tem os lábios finos. Moramos em Lisboa. O nosso prédio tem 12 andares e nós moramos no 12º. Estamos muito felizes em Lisboa.

Liang Yiling (25 horas de aulas)
                                                                          2.

A minha melhor amiga é a Jian Yun. O apelido dela é Chen. Ela é muito alta e magra. O cabelo dela é ondulado e comprido. A cara dela é redonda e tem o nariz pequeno. Os olhos dela são grandes e pretos. A boca é pequena, mas bonita. Ela é chinesa. Tem 42 anos. Somos grandes amigas. Ela é gira e simpática e gosta de cozinhar e adora música chinesa.

Wang Zhu Zhen (25 horas de aula de língua portuguesa) 

                                                                          

                                                                             3.

Tema: a casa
Objectivo: ser capaz de descrever a casa / a rua / o bairro; usar o léxico da casa; situar no espaço pessoas e objectos; usar o presente do indicativo dos verbos regulares; usar o verbo ter e haver (há)


                       Mountains                   

Eu vivo no centro de Wenzhou. É uma cidade típica da China com edifícios modernos, mas muito bonitos.
A maior parte das casas são prédios altos e há, também, moradias. Esta zona da cidade tem ruas largas com muitas lojas e restaurantes. À tarde estas ruas não são muito movimentadas, mas à noite estão cheias de pessoas. Gostam de comer ali porque a comida é barata e deliciosa. Também gostam de fazer compras nas lojas daquelas ruas, porque as coisas são bonitas e baratas.
A minha casa é moderna e grande, tem quatro assoalhadas com duas salas. Nós vivemos num prédio de seis andares e eu moro no 6º andar. As paredes são de tijolo e são brancas.
Nós vivemos com os meus sogros quando estamos na China. Agora, estão tristes e sentem-se muito sozinhos porque estamos em Portugal. No fim do ano espero ir a minha casa na China.

Chen Shengying (30 horas de aula de língua portuguesa)
                                              

                                                                               4.

   
 
Eu sou de Shangai, mas neste momento vivo em Lisboa.
A minha casa, na China, fica no centro da cidade. Eu gosto muito do meu bairro. O bairro onde vivo é muito movimentado. Há muitas lojas e restaurantes. Há, também, uma escola, muitos bancos e supermercados pequenos. No meu bairro há um grande parque e um rio. O rio é o rio Huang Pu. O rio Huang Pu atravessa o centro da cidade. É muito famoso em Shangai. O meu bairro tem avenidas largas e modernas. As ruas são limpas e organizadas. Ao sábado e ao domingo, à noite, há muita gente a passear nas ruas, porque há um mercado de rua. Os edifícios são altos, mas também há baixos. São modernos e não há moradias.
A minha casa, na China, é moderna e até posso dizer que é luxuosa. O meu prédio tem 12 andares. Eu vivo no 8º andar e a  minha cas tem 10 assoalhadas. Tem 3 quartos, 2 casas de banho, uma sala grande, que é muito larga, e uma cozinha espaçosa. Há duas varandas grandes e uma arrecadação. Contudo, não tem garagem. Os meus vizinhos são simpáticos. Adoro a minha casa na China e tenho saudades dela.

Zhang Li (35 horas de aula)
                                                                         5.

          
                  Na China, a minha casa fica em Pequim. Pequim é a capital da China e fica no centro do país. É uma cidade muito grande, antiga e moderna. Tem dezoito distritos. Oito são zonas centrais e os outros quatro são zonas históricas.         
                 
Eu vivo no bairro de Dongcheng. É uma parte velha da cidade. Dongcheng é um bairro típico de Pequim. Este bairro tem as ruas estreitas e a sua arquitectura é antiga. Há muitas lojas, bares, restaurantes e monumentos. A maior parte das casas são prédios baixos e não há moradias. As ruas têm nomes muito engraçados, como a rua da Cultura. Outro rua famosa é Luo gu xiang. Luo Gu Xiang  é o ponto de encontro dos turistas. Todos os dias está apinhado de gente, especialmente de turistas. É uma pequena rua com 700 anos de história e com menos de 1000 metros de comprimento. É um ponto de encontro para muitas pessoas. Todos gostam desta rua porque está cheia de cafés e de lojas com recordações para os turistas.
              
Nan Luo Gu Xiang é diferente das outras ruas de Pequim. Geralmente as ruas de Pequim reflectem a vida agitada da nossa capital. Em Nan Luo Gu Xiang os turistas podem ter uma pequena visão dos locais das dinastias do passado. O moderno e o tradicional, o artístico e o citadino, o apressado e o calmo convivem nesta rua.
A minha casa fica ao lado de Luo Gu Xiang. Fica num edifício moderno e tem cinco assoalhadas: duas salas, dois quartos e um escritório. Cada uma destas divisões tem uma grande janela com muita luz. Eu adoro a minha casa em Prquim e adoro Luo Gu Xiang.

Liang Yi Ling
                                                                           6.
                                                                        
Eu vivo no bairro de He Cheng. É um bairro típico de Qingtian, com prédios modernos e bonitos. Este bairro tem ruas espaçosas. Há muitas lojas e cafés. À noite, as ruas estão cheias de gente, porque nestas ruas as lojas estão todos os dias abertas das 8:30 às 23:00.
   
A minha casa fica na Avenida Qian Lu. Vivo num prédio de 15 andares. Eu moro no 10ª andar. A minha casa é nova, bonita e grande. Tem quatro assoalhadas: 3 quartos, 1 sala grande, 1 cozinha, 1 sala de jantar, 2 casas de banho, 1 escritório, 1 varanda e 1 despensa. A sala tem uma televisão grande, um sofá para cinco pessoas, uma mesa e uma secretária. O computador está em cima da secretária e é moderno.Todos os quartos têm uma cama, um roupeiro, uma televisão e uma mesa de cabeceira com um candeeiro. A minha cas não tem garagem. Gosto muito dele porque me sinto lá bem.

Jun Xiao Chen
                                                                     7.
      

Eu venho de Qing Dao. Qingdao é uma cidade da China, na província de Shandong.  É um porto no mar Amarelo, na península de Shandong. Tem cerca de 2,43 milhões de habitantes.Não moro no centro de Qing Dao. Moro nos seus arredores. A maior parte das casas são bangalôs e não há moradias.Este bairro tem ruas largas e animadas. Há muitas lojas, frutarias e restaurantes.A minha casa fica ao lado de um centro comercial. À noite, estas ruas estão cheias de jovens. Eles gostam de ir para o centro comercial. Eles são como os jovens portugueses. Gostam de comprar roupa moderna. Sobretudo ,ao fim-de-semana, podemos encontrar muitos jovens.
A minha casa é muito bonita e tem 8 divisões. Há também um pequeno jardim, porque a minha avó adora plantar flores.
Eu gosto da minha casa porque vivo lá com a minha família desde a minha infância.

Liu Huan
                                                                     8.  

A minha casa na China fica numa bela cidade. O seu nome é Shen Yang. Tem uma longa história e é famosa na China. Shenyang, anteriormente conhecida como Mukden, é a capital da província de Liaoning, na República Popular da China. Situa-se no nordeste do país, na antiga Manchúria. Tem cerca de 6.5 milhões de habitantes e é um dos maiores centros industriais da China. Shen Yang é a antiga capital do império Qing, a última dinastia imperial chinesa. É onde fica o  famoso Palácio Imperial. O Palácio Imperial é o segundo maior da China, depois da Cidade Proibida de Pequim. Os túmulos em honra dos seus reis são impressionantes pelo seu tamanho e beleza.


A minha cidade recebe um grande número de turistas estrangeiros todos os anos. As suas ruas são largas e modernas.
A minha casa fica no centro da cidade. Fica num edifício de 2004. É uma casa nova. O meu prédio tem 12 andares e eu moro no terceiro andar. Adoro a minha casa na China, que é onde eu nasci e cresci. Lá vivem o meu pai e a minha mãe e muitos parentes.

Ma Ji 

                                                                     9.

                                                      

A minha casa fica em Wen Zhou, na China. É uma bela cidade do litoral.
Wenzhou é uma cidade da província de Zhejiang, fundada no século IV. Localiza-se no sudeste da província e tem cerca de 1225 mil habitantes.
                                            
A minha casa fica num prédio de cinco andares e é grande. Tem um jardim com flores, árvores e uma fonte.
O meu bairro é muito movimentado. É um bairro típico de Wen Zhou. Eu moro numa rua à beira mar. As ruas do meu bairro são largas e têm muitas lojas e restaurantes grandes. São ruas com muito comércio. As ruas têm nomes engraçados, como a Rua do Colorido, a Rua do Médio. À noite, estas ruas estão cheias de pessoas, porque elas gostam de passear à beira-mar, de passear no jardim e de tomar chá. Neste bairro há sempre bons restaurantes e outros lugares para comer.

Zefeng Ye

                                                                        1.
Tema: As refeições na China
Objectivo: escrever sobre os hábitos alimentares dos chineses, usar léxico sobre a alimentação; ser capaz de usar o presente do indicativo para dar instruções - receitas de culinária.


            
  
Eu moro no sul da China. Todas as manhãs tomo sempre o pequeno-almoço em casa. Como arroz com água e ovo e bebo leite de soja.  Almoço também em casa. Muitas vezes como arroz ou massa, carne de porco e uma sopa de peixe. Ao jantar como sempre um prato mais leve. Também gosto de comer uma sopa de peixe, legumes e arroz.
Na China, as pessoas geralmente tomam o pequeno-almoço e jantam em casa. Os chineses gostam de comer carne estufada, peixe estufado acompanhado de legumes.
No norte da China, o pratos mais famosos são de Guangdong. As pessoas gostam de  comer pão no vapor e massa.

Chen Wei 

                                                                             2.

A minha Comida Preferida 

Como sou do sul da China, vou falar de um hábito alimentar desta região. As pessoas do sul da China gostam muito de sopa, por isso a minha comida preferida é sopa de algas. Esta sopa leva algas, um pouco de carne de porco, um pouco de camarão, sal , soja, água e cebola. É uma sopa muito leve.
Primeiro lavam-se as algas, o camarão, a cebola, e a carne de porco. Em seguida cortam-se os legumes e a carne. Depois disto, fritam-se os legumes e a carne em óleo. Coloca-se a água na panela e junta-se o sal e a soja. faz-se um ensopado com todos os ingredientes.
Eu e a minha família divertimo-nos muito quando nos juntamos para comer a sopa de algas. 

         

Chen Wei



                                                                           3.

        

Há vários tipos de comida chinesa, na China. Por exemplo há a comida cantonesa, a cozinha de Pequim, a cozinha de Shangai, a comida de Szachung........ Os chineses adoram estes tipos de cozinha. Mas há pratos especiais que todos gostam de comer, como o prato "Caçarola quente".
Na minha região, todos os chineses tomam o pequeno-almoço em casa, às 7:00. Tomam um copo de leite, duas empadas de carne ou uma sopa de esparguete. O almoço é às 12:00. Comem peixe cozinhado a vapor, galinha frita com molho de feijão, feijão verde e sopa de tomate com arroz branco. Bebem sumo ou água. Lancham às 15:30. Comem uma papa de aveia ou fruta. O jantar é às 19:00. Comem peixe amarelo com molho de mel, carne de porco, couve chinesa e sopa de legumes. Comem em casa ou vão a um local onde vendem comida pronta a comer.
Eu adoro comida chinesa e detesto comida ocidental.

Um dos meus pratos preferidos é a Caçarola quente. Esta é a sua receita.
Primeiro coze-se o osso de porco e só depois se acrescenta o sal, o vinho amarelo e o molho de soja. Quando começa a ferver juntam-se as gambas, os caranguejos, a carne de cabrito, os fígados de porco.... Em seguida, acrescentam-se muitos legumes: couve-flor, alface, espinafres, coentros... Tudo o que há no frigorífico. Coze-se tudo e mexe-se um pouco. Está pronto a comer.


Junxiao Chen 
                                                                      4. 

A Minha Comida Preferida
    
    
Na minha alimentação há muitos cereais, massas, legumes e verduras, lacticíneos, carnes, leguminosas e frutas. Como estes alimentos são saudáveis, gostamos de os comer. Mas a minha comida preferida é marisco e outros pratos simples.
Por exemplo, antigamente eu era dama de honor em casamentos e ostava muito de comer os pratos que, geralmente, serviam nos casamentos. Comia barbatanas de tubarão, vieiras, caranguejos, lagostas... Esta comida não se come todos os dias porque é cara.
Os pratos mais simples são grelhados. Gosto de asas de frango, milho na brasa, espetadas de borrego e outros legumes grelhados.
Agora, como estou a viver em Portugal, tenho muitas saudades da comida chinesa.

JunXiao chen 

                                                                         5.

Os chineses gostam muito da comida chinesa porque é deliciosa. É muito diferente da comida portuguesa. Na china, nós gostamos muito de carne de porco, carne de borrego, carne de coelho, de pato e de frango. Claro que também há muitas pessoas que gostam de marisco. Há pratos de gambas fritas, lagosta etc.
Na China, a comida tem um cheiro, uma cor e um sabor óptimo.
Muitos chineses tomam o pequeno-almoço às 7:00 e comem sopa de aveia, um prato de legumes e pão com carne. O nosso almoço é às 12:00. Há muitas pessoas que almoçam no restaurante e outras almoçam em casa. É como em Portugal. Geralmente jantamos em casa com a família e gostamos de cozinhar com produtos saudáveis.
                    
Vou deixar uma receita de um prato com marisco que se come muito na China.
 Preparação
Leva-se ao lume um tacho com bastante água, temperada com sal e um pouco de margarina. Logo que ferve ,junta-se a massa e deixa-se cozer durante um tempo.
Entretanto derrete-se numa frigideira mais um pouco de margarina. Juntam-se os mariscos e deixa-se saltear em lume forte.
Entretanto, corta-se o alho francês em rodelas que se  lava em água. Junta-se o alho aos mariscos e salteia-se durante 8 minutos.
Mistura-se 1 a 2 colheres de sopa de molho de soja com 2 a 3 colheres de sopa de mel e deitea-se sobre os mariscos. Prova-se para ver como está de tempero e depois junta-se a massa. Deixa-se aquecer bem antes de servir.
Se a mistura de mariscos leva  delícias do mar, retiram-se e juntam-se à massa só no final, porque quando em contacto com o calor ficam moles e perdem sabor.
Na altura de levar à mesa pode polvilhar com sementes de sésamo

Lin Yuan Jing
 
                                                                   6.

Na China, as refeições são diferentes porque variam de região para região. eu vivo em Fujian, que fica no sul da China. Geralmente as pessoas tomam o pequeno-almoço em casa, todos os dias de manhã ás 8:00. Mas algumas pessoas preferem tomar o pequeno-almoço fora, porque há muitos restaurantes e outros locais que vendem comida feita. Nós gostamos muito de comer arroz cozido com ovo mexido e legumes salteados e, para acompanhar,  bebemos leite de soja. Nos restaurantes há muita comida caseira. Geralmente, almoçamos com a família. Comemos peixe ao vapor, carne cozida e legumes salteados com arroz entre as 12.00 e as 13:00. À tarde lanchamos às 16:00. Comemos um pequeno prato de massa e comemos uma sopa Wantan. Jantamos sempre com a família em casa, por volta das 20:00. Comemos um prato de marisco e comemos uma sopa. Come-se, assim, no sul da China.  

  As refeições na China começam com, pelo menos, quatro pratos frios.
Lin Xiang Bao   

Tema: Recordar hábitos passados do quotidiano
Objectivo: ser capaz de usar o Pretérito Imperfeito do Indicativo para recordar acções habituais no passado. 

                                                                     1.  
Quando eu tinha vinte anos, estudava no segundo ano da universidade. Foi um tempo impressionante da minha vida. A minha universidade é o Instituto das Artes que é muito conhecido na China.Durante este tempo fiz muitos amigos novos. Visitámos museus e as ruas mais importantes da cidade e o bairro das artes. também costumávamos ir para os arredores e pintávamos a montanha, a praia e as aleias.  No fim destas actividades, normalmente fazíamos um piquenique. às vezes eu e a minha colega, fazíamos outo tipo de pintura.  Agora, eu recordo muitas vezes as coisas daquele tempo.

Yining Liang  
                                                                     2.
Quando eu era criança, vivia na China e morava no campo. Os meus pais eram agricultores. Naquela altura, na China, a minha casa era de uma família pobre. Não tínhamos brinquedos e os meus pais não podiam comprar electrodomésticos. Nas férias do verão, eu e o meu irmão costumavamos ajudar os meus pais. Tomavamos conta do gado e carregavamos a palha de arroz aos ombros. Com a palha de arroz fazíamos a nossa comida. Às vezes, com o meu irmão, nadavamos no rio e tomavamos banho. O rio era muito limpo. Era o rio Xia Jang. Tinha muito tempo para fazer muitas actividades. Ajudava a minha mãe a arrumar a casa e fazia os trabalhos de casa da escola.

Xiu Mei Wu



Textos escritos pelos alunos do curso Português Para Falantes de Outras Línguas- O Utilizador Independente no País de Acolhimento - B1 (curso com a duração de 75 horas)


Tema: A APRENDIZAGEM DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS 
Objectivo: escrever sobre a aprendizagem das línguas, utilizando o vocabulário específico do tema, os tempos verbais do modo indicativo e o infinitivo pessoal.

                                                                             1.


  


Para mim, aprender uma língua estrangeira não é fácil, especialmente a língua portuguesa. Como sou estudante de doutoramento no Técnico, Universidade Técnica de Lisboa, o inglês é a língua oficial que uso. Contudo, é necessário falar português com as pessoas que vivem em Portugal e Portugal é o melhor lugar para eu estudar português. Um outro aspecto positivo é que estudo em Lisboa. Todos os dias encontro-me com pessoas portuguesas e é interessante falar com elas, pois também quero conhecer aspectos da cultura e da vida em Portugal.
Antes de frequentar o nível B1, fiz dois cursos de nível A1 e A2 no IST e também num curso de verão na Universidade de Lisboa, mas não foi suficiente para falar bem português. Assim, compreendo que preciso de estudar mais. Gosto de escrever em Prtuguês, mas falo mal. O problema é que eu não estou confiante quando falo português. Antes de falar preciso de algum tempo para pensar. Tenho de organizar a ordem das palavras para construir a frase. Preciso de muito tempo para fazer isso. A pronúncia de algumas palavras é também um problema, especialmente, quando contém o som "lh". Por exemplo, "lh" em palavras como "trabalhar, mulher, filho...". Eu não consigo pronunciar esse som correctamente, embora o meu amigo me ensine muitas vezes.
Na minha opinião, para melhorar o português, preciso de praticar e usá-lo todos os dias. É importante falar muito com os nativos de Portugal, ouvir o que dizem. É necessário ler jornais, ver filmes com legendas. Um outro aspecto importante é, também, assistir às aulas de português com uma boa professora. Por exemplo, a minha professora actual, Ana Maria, é realmente boa professora. Eu gosto muito do modo como ensina os seus alunos.
Depois do nível B1, espero saber falar português razoavelmente.

Pham Cuong Tien, aluno vietnamita a fazer o doutoramento no IST

                  
                                                                         2.


                                                      

Para mim há cinco elementos básicos para aprender línguas:
  • A vontade de estudar, pelo facto de nos ajudar a facilitar a aprendizagem das línguas;
  • O conhecimento da gramática e do vocabulário (pelo menos no nível básico), visto não podermos comunicar sem nenhum conhecimento destas competências linguísticas;
  • O ambiente em que se vive pelo motivo de precisarmos de praticar línguas. Se não temos oportunidade de utilizá-las na vida quotidiana, a aprendizagem é difícil;
  • O tempo. O facto de estarmos a aprender uma língua, e de nos acostumarmos a uma língua nova, necessita de tempo e ainda assim a aprendizagem  não será perfeita;
  • A paciência. O facto de encontrarmos dificuldades durante a aprendizagem é normal e, por isso, temos de ser pacientes.
Hisako, aluna japonesa


                                                                     3.



As línguas são todas fascinantes para uma pessoa que vive num país estrangeiro.
A aprendizagem de uma língua é uma necessidade quando se vai viver para outro país, pelo facto de trabalharmos e de conversarmos com as pessoas.
Neste caso, a prendizagem das línguas é motivante. Sobretudo quando se aprende algo relacionado com formação profissional, estudos técnicos ou um curso superior e especialmente para viajar.
A aprendizagem das línguas pode ter muito interesse quando se gosta de literatura estrangeira ou simplesmente por amor às línguas.

Mario Rhéaume, aluno canadiano


                                                                           4.


                                                                     
A aprendizagem do alfabeto da língua portuguesa foi fácil para mim, pelo facto de ser igual ao da língua inglesa. Contudo a pronúncia é diferente. Eu tinha e ainda tenho problemas com a gramática, pelo motivo da gramática portuguesa ter muito mais regras do que a inglesa ou a nepalesa.
Gosto de aprender português e já sou capaz de conversar em português. Quando cheguei tinha muita dificuldade em responder, mas agora posso explicar o que quero, mas devagar.
Na minha aula há alunos de diferentes nacionalidades. Todos temos problemas semelhantes, por isso a aula é muito interessante. Quando eu não entendo uma palavra, a professora dá a explicação em inglês e a partir daí passo a compreender.

Ruby, aluna nepalesa.
                                                                           
     
                                                                           5.

                                                      


Aprender idiomas nunca é fácil. Quem tente fazer isso, tem de se acostumar a um outro tipo de vocabulário, gramática e pronúncia.
Claro que se alguém tiever a sorte de estudar um idioma da mesma família linguística, tudo será mais fácil.
Em virtude da língua portuguesa ser um idioma latino, não encontrei muitas dificuldades na compreensão da leitura desta língua.
Embora haja esta facilidade, para mim é ainda difícil pronunciar corretamentealguns sons (como o som -ão) e escrever sem dar erros de ortografia ou sintácticos.
Para além disso foi bastante difícil acostumar-me ao sotaque português por ser muito fechado.
Sem dúvida que foi mais fácil para mim e mais rápido chegar a este nível de língua do português do que para um inglês ou um chinês que têm idiomas bastante ou totalmente diferentes.
O mesmo aconteceu comigo ao estudar inglês.
Visto não ser uma língua latina, encontrei encontrei muitas dificuldades em memorizar o vocabulário e em dominar as estruturas gramaticais que são totalmente diferentes. Por isso, é difícil que um italiano ou um espanhol consiga ter um bom nível de inglês em menos de um ano, especialmente no caso de ele não morar lá.
Acho que esta possibilidade de viver no estrangeiro, obriga e facilita a aprendizagem das línguas.
Ao viver no estrangeiro, qualquer pessoa pode praticar a língua estrangeira no seu dia-a-dia com pessoas de língua materna e, com certeza, aprenderá rapidamente.

Ludovico Pismataro, aluno italiano a frequentar Erasmus

6.



As pessoas que gostam de viajar, têm de enfrentar alguns problemas que fazem parte desse jogo: uma cultura diferente, hábitos distintos e, obviamente, um idioma diferente. Enquanto que para alguns isto pode ser um problema, para outros pode ser um incentivo, um desafio e o fim de uma conquista. Quando cheguei a Portugal, no início, não conhecia uma única palavra, nem tinha qualquer informação sobre o povo portugês. Nos primeiros dias tentei falar em inglês, idioma universal e já conhecido, mas depois interroguei-me. estou em Portugal, porquê falar em inglês? Porque não explorar esta oportunidade de aprender uma outra língua? 
Há dias resolvi começar a falar só em português, algumas vezes, inventando também palavras. Tenho tentado comunicar mais com portugueses e tenho posto de lado o inglês. 
Acho que não existem aspectos negativos quando tencionamos aprender línguas novas, mas sim  aspectos positivos:encontrar muitas pessoas, conhecer uma cultura nova . Desta forma viajar torna-se mais fácil. Viajar abre-nos a mente. Nunca dev emos desanimar e devemos sempre ser curiosos. Estas são algumas das atitudes que devemos cultivar.

Federica Papa, aluna italiana a frequentar Erasmus


                                                                    7.


                      


Eu nunca fui boa a aprender línguas e, gostava de poder compreender o que os outros dizem, poder falar com todos sem ficar a pensar se estou a falar mal, se será assim que se diz?
Quando cheguei a Portugal, não sabia falar uma única palavra de português, e tive que aprender ouvindo o que as outras pessoas diziam. Compreendia algumas coisas pelo facto das duas línguas serem de origem latina. Pouco a pouco deu para me defender. Mas é sempre pouco, não é suficiente, não se fala um idioma sem se saber os verbos, os adjectivos, as preposições, quando e como os usamos, não se escreve bem sem se aprender bem o idioma. Só com nomes não podemos falar ou escrever uma língua!
Há muito tempo que eu queria aprender e não sabia onde ou como encontrar um lugar onde poder fazê-lo. Foi ao pedir a nacionalidade portuguesa que tomei conhecimento desta escola em virtude de ter um curso para estrangeiros em Portugal.
Espero poder falar melhor e poder escrever bem na língua portuguesa e assim não sentir qualquer constrangimento no meu emprego e, com os meus colegas ter menos dificuldade em expressar as minhas ideias ou quando tenho necessidade de mandar um email no serviço.  

Alicia Genoveva Frei Diaz, aluna espanhola



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Tema: Personalidades - Tem uma ideia formada dos portugueses?
Objectivo: dar a conhecer outras formas de estar no mundo

                                                                             1.


Portugueses e italianos

Como cheguei a Portugal há quase um ano, posso dizer que tenho uma ideia formada sobre o que são os portugueses. Também sou capaz de comparar as atitudes e os hábitos portugueses com os dos italianos.
O que me chamou logo a atenção é que os portugueses são gentis.
Sempre fui bem tratado e nunca me senti descriminado por ser estrangeiro. Geralmente, de acordo com a minha experiência, são disponíveis para explicar as coisas ou repetir se não percebeste. Contudo, não sei se seria o mesmo se eu não falasse português.
Acho que não são tão disponíveis com as pessoas que não falam português.
Não sei analisar os italianos sob este aspecto. Acho que são um pouco menos disponíveis e um pouco mais xenófobos. A prova disso é que no parlamento Português não há nenhum partido racista, como há na Itália.
Mas, embora sejam muito gentis, os portugueses são fechados: podem ajudar-te, mas dificilmente estão disponíveis a brir-se. Neste sentido, acredito que os italianos são mais abertos, mais hospitaleiros.
Uma outra diferença entre nós e os portugueses é que eles são um pouco mais melancólicos do que nós: o Fado e o culto da saudade são boas explicações disso.
No entanto, temos muitas coisas em comum. Nenhum de nós gosta de trabalhar e todos pensamos que o descanso é um elemento importante da vida.
Dos dois nenhum sabe conduzir, embora haja fábricas de automóveis quer em Portugal quer em Itália.
Embora tenha todas estas opiniões, tenho a certeza que há pessoas que podem pensar o contrário.
Mas sei que na Itália há uma coisa melhor do que em Portugal: a comida.

Ludovico Pismataro, aluno italiano a frequentar Erasmus


                                                                          2.

Portugueses e espanhóis

A nostalgia é um dos atributos ou adjectivos dos portugueses. Parece-me normal que tenham o Fado como a canção popular mais popular, que realça a nostalgia do povo e querefere a palavra saudade, que só existe nesta língua.
Os portugueses, assim como os espanhóis, são os que mais fama têm de aventureiros e não podem dizer que no dia a dia não o são.
Se há uma coisa que não falta ao povo português é a facilidade com que resolvem um problema à última da hira.
Tímidos. Não acho que sejam tímidos. Podem ser difíceis em estabelecer uma amizade, quando não se conhecem bem, a não ser que a pessoa lhe agrade muito.
São generosos. Essa generosidade vê-se nas campanhas de solidariedade. Isto quer dizer que estão sempre prontos a ajudar.
É um povo resignado com a sua sorte, a que atribuem tudo o que acontece.
Interessam-se por tudo o que fazem, quer no trabalho quer no lazer.
Comodistas. Também pode dizer-se que o são, mas não mais que os outros povos dos outros países latinos.
São católicos e ainda que não sejam praticantes, acreditam em Deus, em Maria e em Jesus

Alicia Genoveva Frei Diaz, aluna espanhola


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                                                                      1.

 



Tema: Como será o futuro?
Objectivo: Utilizar o vocabulário adequado ao tema e a expressão do futuro.

Não sei se o meu futuro será bonito, mas agora faço tudo o que posso para garantir um futuro melhor. O mais importante para mim e para os meus pais é o estudo, pelo facto de me dar maior possibilidade de encontrar um bom emprego. Dentro de seis meses escreverei a minha tese de licenciatura e acabarei os meus estudos - hei de encontrar um trabalho, mas um part-time, para poder continuar os meus estudos. Para mim é fundamental tirar uma pós-graduação. Gostaria que o meu primeiro trabalho ( quando voltar para a Itália) envolvesse a língua portuguesa. É pena não usar o meu conhecimento, dado que, no futuro, provavelmente trabalharei no Brasil ou em África, num país lusófono.... falando português.

Altea Del Grosso, aluna italiana a frequentar Erasmus

                                                                              2.

Hoje, ainda não tenho a certeza do que quero para o meu futuro. Estou a estudar Ciências Políticas e relações Internacionais para poder trabalhar no âmbito humanitário, numa ONG- uma associação não governamental, num dos países do terceiro mundo.
Preferia trabalhar numa associação pequena, não ligada a algum governo. Deste modo pode ser mais independente do jogo do poder, da política e assim, ajudar, realmente, a população mais pobre.
Queria, através do meu trabalho, viajar pelo mundo. Ver outras realidades, outras maneiras de viver, aprender mais línguas e poder praticar aquelas que já falo. Embora esteja a estudar algumas línguas estrangeiras, tenho de praticá-las para saber falar correctamente, quer seja o português, o inglês ou o alemão.
Em princípio, terminarei a minha licenciatura no próximo ano e espero poder fazer o projecto SVE, Serviço de Voluntariado Europeu, que apesar de não ser remunerado, é uma boa oportunidade para experimentar o tipo de trabalho que quero fazer - aprender como, na realidade, funciona o sistema das ONG.
Mas tenho a certeza de que, neste momento, não desejo viver na Itália. Não é pela família ou pela língua, mas acho que, actualmente, a Itália não é um país com muitas oportunidades para os jovens. Não é só por questões de trabalho, mas também a cultura. A sociedade tem-se transformado muito nos últimos tempos. Tem-se transformado para pior.
Vamos ver o que acontecerá!!

Giorgia Filippi, aluna italiana a frequentar Erasmus 


                                                                              3.


A União Europeia será certamente um dos actores principais na futura cena mundial.
Neste momento, a União passou a estar mais concentrada na política social ou na definição de linhas orientadoras das políticas nacionais. O maior desafio da União será ser aceite neste papel pelos países  membros. Estes nunca aceitarão de ânimo leve uma diminuição da própria soberania. Mas os Estados Membros precisarão de uma maior coordenação política para ficarem numa boa posição relativamente ao PIB mundial ou para não serem dominados politicamente pela China ou pelos Estados Unidos.
Contudo, acho que tudo isso será bastante difícil. Nenhum estado gosta de perder o próprio poder, e mesmo que seja preciso pela sua competitividade, não concederão facilmente poderes à União.
Também será difícil a situação da livre circulação de pessoas garantida pelo tratado de Schengen.
Além dos países, Reino Unido e Irlanda, que não aplicaram totalmente o tratado, há países que agora vão suspendê-lo (nomeadamente a Dinamarca) por motivos de desconfiança relativamente aos novos membros - Bulgária e Roménia.
Também outros países, como a Itália e a França pediram mudanças ao Tratado face aos, na opinião deles, incontroláveis fluxos de migrantes vindos do Norte de África. 

Ludovico Pismataro
                                                                             1.


Tema : Festividades
Objectivo: dar a conhecer dias Festas Populares


          
O dia 8 de Março é o dia internacional da Mulher e um grande feriado na Rússia. Este dia foi comemorado pela primeira vez em 1913.
No meu país o frio começa em Outubro e só termina em Abril. Os dias, no mês de Março, começam a ficar mais compridos e o sol começa a aquecer a terra. A neve transforma-se em água e a natureza desperta depois de um Inverno longo.
Lembro-me que, quando era pequena, antes de me levantar, sentia no meu quarto o cheiro das flores, que o meu pai me deixava, de manhã, na mesa de cabeceira.
No dia 8 de Março, na Rússia, os homens geralmente acordam muito cedo para comprarem flores da Primavera. Todas as mulheres, de qualquer idade, recebem flores. Na minha família é normal convidarmos todos os amigos para uma grande festa. São os homens que preparam a comida e põem a mesa. As mulheres vestem-se bem, arranjam o cabelo e nesse dia não fazem nada.
A história diz-nos que no dia 8 de Março de 1857, nos EUA, as mulheres fizeram uma grande greve para reivindicar melhores condições de trabalho. Até agora, a maioria dos países realizam debates, reuniões e conferências neste dia no âmbito do dia da mulher.
Para mim, o Dia da Mulher simboliza a Primavera, a felicidade e o grande amor.

Oxana Maximova, aluna russa 


                                                                     2.
A Semana Santa e a Feira de Sevilha

                                                                             
No meu país, Espanha, também existem festas populares e, tal como em Portugal, não são iguais em todas as regiões.
Sevilha, cidade onde passei a minha infância e parte da adolescência, tem duas festas populares. A Semana Santa (Páscoa) representa a paixão, morte e ressureição de Jesus. Começa no Domingo de Ramos e termina no Domingo de Páscoa. Estas festas celebram-se na rua e nas Igrejas.
É costume os Santos percorrerem as ruas e cada bairro tem o seu andor. São famosos a Macarena, o Cristo dos Ciganos e outros. Cantam-se canções ciganas dedicadas à Virgem e a Jesus crucificado.

                  
Em Sevilha, também, se festeja a Feria de Abril , que é móvel, pois pode calhar noutro mês. Contudo, tem sempre o mesmo nome. A data de celebração está sujeita à data da Semana Santa. 
Nesta festa, os sevilhanos  e alguns visitantes vestem os trajes regionais ou flamencos. Passeia-se pelo recinto da Feira a pé e a cavalo, canta-se e dança-se ao som das castanholas e das palmas. Esta festa é muito alegre. Bebe-se vinho da terra e come-se peixe frito e outros petiscos, que em Espanha se designam por Tapas.
Muitas mulheres sevilhanas poupam durante todo o ano para poderem gastar nestes dias. 

Alicia Frei Diaz 

                                                                       3. 

As principais festas populares nepalesas são cultos em homenagem a divindades hindus. Por exemplo como as festas de Tihar e Dashain. Tihar é em honra da deusa hindu Laxmi e Dashain em homenagem à deusa hindu Durga.
O Tihar é um festival que dura cinco dias. Adoram-se os animais, como cães, vacas e adora-se a deusa hindu da fortuna (a deusa Laxmi). Cozinham-se grandes refeições em casa. A família compra presentes, decoram-se as casas e as ruas. Descansa-se e relaxa-se. O último dia do festival é conhecido por "Bhaitika". Neste dia os irmãos desejam longa vida uns aos outros.

                             

O Dashain é um dia de vitória sobre os demónios. É a festa mais importante do Nepal. Geralmente o Dashain calha no fim do mês de Setembro até meados de Outubro, quinze dias depois da estação da monção. O último dia do festival é como o últmo dia do Tika. Os mais velhos abençoam os mais novos.

              

Em finais de Abril há um festival imprtante que dura vários dias. Coloca-se uma árvore em cima de um carro enorme de madeira e toda a povoação puxa as cordas para mover o carro. Todos os dias percorrem uma determinada distância. Passam as cordas pelos telhados que ladeiam as ruas, por onde segue a procissão. Se o carro alguma vez capotar, segundo a tradição, seria um símbolo de que alguma desgraça se aproxima. O nome do festival é "Machindranath".

                               
               


Gyanee Kapali, aluna nepalesa 

                                                                   4.

A Festa de Hinamatsuri


                 
                    

O dia e de Março é uma festa popular para as meninas, no Japão. Colocamos nas nossas casas um altar de 7 andares com bonecas vestidas com o traje tradicional de cerimónia.
No primeiro andar estão sentados um príncipe e uma princesa,  10 ajudantes (3 mulheres e 10 homens) são postos em cada andar. Cada um tem um instrumento ou um objecto na mão. Nos dois últimos andares encontram-se os móveis. Estes simbolizam os móveis que, a nova esposa levava consigo para casa do marido quando se casou. Podemos preparar o altar um mês antes do dia da festa.
Nós celebramos esta festa, praticamente em casa com a família ou com as amigas, e comemos doces (normalmente já confeccionados) e tomamos uma benida especial semelhante ao "Sake", mas sem álcool e açucar.
Actualmente encontram-se já uns altares mais pequenos, por as casas modernas terem menos espaço para se colocar um altar tão grande. Por exemplo, há só o primeiro andar com um príncipe e uma princesa. É tradição a mãe oferecer este altar à filha, quando nasce uma menina na família.No meu caso, como eu vivo muito longe de casa dos meus pais, e é impossível a minha mãe enviar-me o altar, e a casa da minha irmã ser pequena e já ter um pequeno oferecido pela minha mãe, o altar da minha mãe ainda está em sua casa, sem tê-lo passado às suas filhas. 

  
Altar de 7 andares                                     Hina Ningyo
                                     
Hisako, aluna japonesa 

                                                                     5. 

A Festa de San Marco em Rassano 


          

Uma festa, que não é muito conhecida mas que me impressionou, é a festa de San Marco em Rossano, uma pequena cidade na Calábria, no sul da Itália onde nasceu o meu pai. A festa também que também  é conhecida como a Festa dos Fogueiras, comemora um terrível terramoto do século XVII.
O terramoto aconteceu na noite de 24 para 25 de Abril (o dia de San Marco, patrono da cidade). Nessa noite, como não podiam voltar para as suas casas, a população de Rossano, acendeu fogos pelas ruas. Embora o terramoto tivesse sido muito forte, Houve poucas vítimas. Por esta razão, o povo que se tinha dado um milagre, que o Santo Patrono os tinha protegido.
Ainda hoje, se acendem fogueiras pelas ruas antigas da cidade, na noite de 24 para 25, no mês de Abril. Nessas fogueiras fazem-se churrascos, pratos típicos da zona, a famosa salsicha picante com nabos, os Pepi i Patati (pimentos verdes e batatas), os maccaroni (um tipo de massa) e muitos outros pratos.
O ambiente da cidade é muito alegre: nos bairros antigos , praticamente há uma fogueira em cada casa.
Quando aconteceu o terramoto, as pessoas foram para as praças, juntaram-se em frente das igrejas para agradecerem aos Santos pela protecção. Por isso, hoje realiza-se a maior fogueira na praça da catedral.

Ludovico Pismataro  

                                                                      1.

Tema: Diferentes sistemas educativos
Objectivo: ser capaz de descrever o sistema educativo do seu país; utilizar léxico relacionado com o sistema educativo; modo indicativo - presente; modo conjuntivo - presente; infinitivo pessoal

O sistema educativo espanhol


     sistema-educativo[1]

O sistema educativo espanhol é muito semelhante ao português.
A educação infantil ou pré-escolar, pelo facto de não ser obrigatória, não é gratuita. O ensino básico é obrigatório e consta de três divisões:
a primeira vai dos 6 aos 10 anos (primária), a segunda vai dos 11 aos 15 anos (eso ou ensino secundário obrigatório). A terceira abrange o grupo etário que vai dos 16 aos 18 anos. É a preparação para a Universidade e para a formação profissional. Estes dois anos não são obrigatórios mas são gratuitos. É nesta altura que se escolhe a área a seguir, Arte, Ciências da Saúde, Humanística, Ciências Sociais e Tecnologia.
Há uma única prova de acesso à universidade que se chama Selectividade. 

Alicia Genoveva Frei Diaz  

                                                                         2.

O Sistema Educativo Japonês

 
O sistema japonês é semelhante ao sistema educativo português ainda que a divisão seja um pouco diferente:
o ensino básico abrange alunos dos 6 aos 12 anos; o ensino secundário abrange adoles
centes dos 12 aos 15 anos; o ensino superior é o equivalente ao ensino secundário português; o ensino universitário que engloba uma licenciatura com a duração de 4 anos e um mestrado com a duração de 2 anos.
Uma diferença grande é que há um exame para ingressar no ensino superior e também no ensino universitário. No Japão há muitas universidades privadas como nos Estados Unidos, e por isso, o ingresso nas universidades boas e famosas é muito competitivo. A maior parte dos estudantes do ensino superior vai para as escolas privadas para terem uma boa preparação para os exames. O pior ,é que existe também o caso em que os pais escolhem para os seus filhos este tipo de escola já quando iniciam o jardim de infância. 
Parece que há dois sistemas educativos ao mesmo tempo.  

                                                                             

Hisako 

                                                               3.

O Sistema Educativo Italiano  

Na Itália o sistema educativo depende do Ministério da Educação. 
As crianças com dois anos podem frequentar o ensino pré-escolar (asilo nido), onde se prevê que os professores tomem conta deles caso os pais trabalhem. A maioria destas escolas são privadas, pois há poucas geridas pelas câmaras municipais ou pelas empresas onde os pais trabalham.
Aos três anos de idade as crianças podem entrar na Scuola Materna onde começam a fazer pequenos trabalhos. 
A escola começa a ser obrigatória a partir dos seis anos. É nesta altura que se inicia a Scuola Elementare  onde os alunos são alfabetizados (durante os primeiros dois anos) e estudam as bases da leitura e escrita em disciplinas como história, geografia, língua materna (desde o 3º até ao 5º ano). A Scuola Materna dura cinco anos. Só há alguns anos foi abolido o exame final.
A maioria destas escolas são públicas. As crianças que nasceram no início do ano têm a possibilidade de entrar no segundo ano da escola "elementar", um ano antes logo que tenham feito um exame.
Depois de cinco anos de Scuola Materna, uma criança frequenta a Scuola Media durante três anos.Este é o último nível comum a todos os alunos. No terceiro ano os alunos escolhem a sua área de ensino. Durante os anos de frequência da Scuola Media, os alunos estudam com mais profundidade as várias disciplinas a que se juntam História de Arte, Literatura, Álgebra, Desenho Técnico e duas línguas.
O Ensino Secundário (que é obrigatório até aos 16 anos) é dividido entre liceus e escolas técnicas e profissionais. É notável que para a admissão no ensino superior são aceites, indiscriminadamente, todos os diplomas de ensino secundário em todas as faculdades.
As principais escolas técnicas são a industrial e a comercial.
As principais escolas profissionais são a de hotelaria e a de guarda-livros. Estas são divididas em dois ciclos de três e dois anos. Só depois de terem frequentado o terceiro ano, depois de terem feito um exame é que os alunos obtêm um diploma profissional. Embora seja possível, são poucos os estudantes das escolas profissionais ou técnicas que continuam os estudos depois de terem o diploma, pelo facto de terem a possibilidade de começarem a trabalhar, embora não exerçam um trabalho muito qualificado.
Os liceus (liceo) são as escolas onde os alunos continuam a estudar. Há muitos tipos de liceus. os mais importantes são o Clássico, o Centífico, o Linguístico e o Artístico. No final do ensino secundário, os estudantes fazem um exame, La maturité, que varia de escola para escola, para além da primeira prova de Italiano que é igual para todos.
As provas são feitas por professores do Ministério de Educação.
Em Itália há muitas universidades. Podemos encontrar universidades públicas e privadas (a maioria). O método de ensino caracteriza-se por ser muito técnico. Geralmente o acesso às Faculdades é livre, com excepção de algumas que têm números clausus por lei (medicina, psicologia, arquitectura e outras). As provas de admissão também são feitas pelo Ministério. O sistema de ensino das Universidades é o de Bolonha. 
                  

Ludovico Pismataro 

                                                                           4.
O Sistema Educativo Nepalês

O sistema educativo é diferente do sistema educativo português. As crianças com a idade de dois anos e meio vão para o jardim infantil, consoante a situação financeira dos pais. No Nepal não há creches para os bebés, pelo facto das mulheres não trabalharem.
Depois dos seis anos, as crianças vão para a primeira classe até terminarem o 1º ciclo. Em seguida vão para o 2º ciclo e frequentam o ensino até ao 10º ano. No 10º ano fazem exames nacionais e se passarem transitam para o 11º ano. Se reprovarem no exame chumbam o ano.
A partir do 12º ano, as pessoas candidatam-se às Universidades para o curso que pretendem. Se concluirem a licenciatura podem, depois, fazer um mestrado e a seguir um doutoramento, onde defendem uma tese. Os estudantes podem ter uma bolsa de estudos para estudarem fora do país, dependendo das notas.
Quem não quer continuar a estudar ingressa no mercado de trabalho.
As mulheres, depois de casadas e as mais ricas, trabalham. As que têm menos possibilidades económicas ficam em casa a tomar conta dos filhos. 
      


Gyanee Kapali 

                                                                               1.

Tema: Imigração - dificuldades de integração no país de acolhimento

Cheguei a Portugal cheia de receio, pelo motivo de não conhecer a língua portuguesa. Nos primeiros dias senti-me muito cansada, e tinha dores de cabeça pelo facto de ouvir português durante todo o tempo. Pensei, então, frequentar um curso de português na internet, mas passadas umas semanas percebi que estava a aprender português do Brasil, o que não era adequado para quem estava a viver em Portugal. Como o modo de falar era muito diferente, desisti do curso.
Conheci uma rapariga portuguesa que gostava de aprender espanhol, assim passeámos juntas, muitas vezes por Lisboa e aprendi muito com ela. 
As pessoas, em geral, não dizem quais são os meus erros, por eu ser espanhola e os portugueses me perceberem. mas eu gosto sempre de melhorar o meu português, pois ainda me sinto insegura.
Passados dois meses, comecei a frequentar o curso de português para estrangeiros e estou muito contente. Na primeira aula aprendi muitas coisas úteis e todos os dias aprendo mais.
Espero melhorar o meu português, ainda mais porque quero voltar a Portugal outra vez. Tenciono acabar a minha licenciatura em Barcelona, mas depois nunca se sabe o que pode ocorrer!

Catalina Pou Miguel. aluna Catalã de Erasmus


         
Chegámos ao fim de mais um curso de Português Para Falantes de Outras Línguas - B1. Como professora deste grupo, gostaria de agradecer todo o interesse demonstrado, a participação, o empenhamento e a curiosidade que todos tiveram pela cultura portuguesa. 
Gostava também de agradecer o jantar convívio que realizámos no último dia do curso, num restaurante do Largo da Graça antecedido dos petiscos que os formandos levaram para a aula. Foi uma óptima oportunidade para vários alunos de várias nacionalidades conviverem em harmonia e aproveitarem para conhecer mais um pouco sobre a gastronomia portuguesa.   
                                                                                                                                  19. 06.2011
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Recordo quando...
 
A minha era vida era muito difícil no Nepal.
Naquele tempo as ruas, as casas, as escolas, o transporte (eléctrico) e os locais de comércio não eram bons. Não se acompanhava o desenvolvimento ao nível da Europa, por exemplo. As casas eram muito pequenas e antigas. Eu vivia assim. Não havia condições para viver com conforto. Não tinhamos televisão, computador, telefone ou telemóvel...
As mulheres usavam saias muito compridas e um sari. Elas não frequentavam a escola. Era o homem que trabalhava fora enquanto a mulher tratava da casa e da família. As mulheres não eram independentes.

Atualmente, a minha vida em Portugal é muito fácil. Tenho as oportunidades que eu não tinha.
Vivo numa casa grande. As instalações públicas, de comercio e outras, respondem ao que precisamos. inicialmente, foi muito dificil a minha integração num país em que a língua é tão diferente da minha. Mas aqui estou e posso usar saias mais curtas, blusas decotadas. Posso ser independente.
Ainda tenho muitos problemas mas com saúde e trabalho eu sei resolver os problemas.

Roshni Kandel - grupo 2 de PPT






Eu morava em Kolda, uma província do sudoeste do Senegal. Esta região era, e é, muito quente.
Nessa altura eu tinha 15 anos e vivia em Ziguinchor. Lá costumava ir, com os meus amigos, para a cidade onde tinha outros amigos e  havia casas muito antigas, lugares históricos para nós.
 Naquele tempo, eu comia só arroz e peixe sem legumes. Eu vestia uma camisola e calças, roupa sóbria...
Atualmente, em Portugal, tudo é muito diferente.
Como bem, alimentos saudáveis. Visto roupas diferentes das antigas. Eu vejo muitas casas bonitas em construções modernas. Também vejo, e gosto, carros de 'modelo'...
Aqui, eu tenho uma vida melhor e mais avançada. Gosto muito de alguns costumes portugueses.

Mamadou Maria Pampy - grupo1 de PPT


        

Antigamente a minha vida na Bulgária era mais ou menos boa. Naquela altura, vivia sobre o regime comunista. Mas, vivia-se mais ou menos bem.Os preços dos produtos alimentares e das roupas eram baixos. Havia só carros da União Soviética. Mais tarde, no fim dos anos 80, a política passou a ser diferente. O comunismo deu lugar à democracia.
Atualmente, eu vivo em Portugal. Aqui a vida também é mais ou menos boa. Portugal é um país desenvolvido mas, infelizmente, os vencimentos são baixos. A vida social é melhor do que noutros países.
Espero bem que as coisas melhorem agora com este novo governo e novas políticas.
Apesar de tudo, gostei e gosto de Portugal como meu país também.

Vasil Valchev - grupo2 de PPT

                   
  



Quando eu tinha 16 anos, eu vivia em Amravati, India, com os meus pais e os meus avós.
Estudava tecnologia têxtil.
Antigamente, não tinha computador mas lia muitos livros e estudava inglês na escola. Lá costumava ir com a minha mãe à festa do Diwali que significa a festa da Luz.
Também, comia muitos bolos tradicionais. Antigamente, as famílias reuniam-se frequentemente.
Atualmente, eu vivo em Lisboa e trabalho como massagista. Eu gosto de festas de natal. Eu vou à praia. Vivo com a minha esposa. Agora, estudo Língua Portuguesa.

Pankaj Sawarkar - grupo 1 de PPT





                    

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